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PROSPECÇÃO PATENTÁRIA DO TRATAMENTO DE EFLUENTES POR BIOSSORÇÃO: UM ESTUDO QUANTITATIVO
Author(s) -
Adriano Ananias da Silva,
Jeane Caroline Da Silva Melo,
Josealdo Tonholo
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso nacional on-line de conservação e educação ambiental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51189/rema/1730
Subject(s) - humanities , physics , philosophy
Introdução: A intensa atividade industrial gera grandes volumes de efluentes líquidos contaminados por substâncias tóxicas capazes de provocar sérios problemas ambientais. A remediação por métodos convencionais possui limitações relacionadas principalmente ao alto custo e complexidade de operação e manutenção. Nesse sentido, a biossorção surge como um método alternativo economicamente viável e ambientalmente aceitável, uma vez que utiliza biomassa microbiana ou de resíduo vegetal na remoção dos contaminantes. Objetivo: Avaliar o cenário atual da proteção do conhecimento relacionado ao uso de biossorventes no tratamento de efluentes. Material e Métodos: Os dados foram obtidos na plataforma Patent Inspiration e referem-se ao número de publicações de patentes nos últimos 10 anos. Utilizou-se as palavras-chave biosor* OR biossor* OR bioadsor*. Avaliou-se a distribuição de patentes ao longo do tempo e os principais desenvolvedores das tecnologias. Resultados e Discussão: A média de publicações de patentes entre 2012 e 2015 foi de 25, já de 2016 a 2019 essa média subiu para 42, representando um aumento de 67%. Isso é um provável reflexo do aumento na preocupação com o meio ambiente e recente esforço mundial em se adotar políticas mais sustentáveis. Porém, em 2020 essa tendência de aumento não se manteve, sendo registradas apenas 20 patentes; já em 2021 apenas 5 patentes foram registradas até o momento. Essa tendência de queda no número de publicações a partir de 2020 é provável consequência da crise mundial causada pela pandemia de Covid 19 que afetou inúmeros setores da sociedade, incluindo aqueles relacionados a ciência e tecnologia. A China é o país líder na proteção do conhecimento nessa área de estudo (51 patentes), seguido dos EUA (21) e do Brasil (20). Conclusão: Houve um crescimento na geração de patentes referentes às tecnologias de biossorção a partir de 2016, devido aos maiores esforços mundiais com políticas sustentáveis. Porém, a crise mundial causado pelo Covid 19 a partir de 2020 freou essa tendência de crescimento, demonstrando a necessidade futura da retomada de investimentos nessa área que se mostra bastante promissora. Sendo um dos líderes no desenvolvimento e na proteção do conhecimento das tecnologias de biossorventes, o Brasil será crucial nessa retomada.

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