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POTENCIAL DO USO DE IRRADIAÇÃO NÃO IONIZANTE ULTRAVIOLETA NA PRÉ-DESCONTAMINAÇÃO DE LEITE
Author(s) -
Poliana Mendes de Souza,
Carlos Alberto Góis Suzart,
Vanessa Aparecida Cruz,
Adnane Beniaich
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51189/rema/1327
Subject(s) - physics , humanities , art
Introdução: Mães com dificuldade para amamentação recorrem aos leites de vaca industrializados para complementarem a alimentação de seus bebês. O leite cru é naturalmente contaminado por microorganismos e o tratamento se faz necessário para prevenir doenças. Tecnologias térmicas são utilizadas para garantir a segurança do produto, mas em contrapartida podem provocar alerações sensoriais e perdas nutricionais. Em busca de altertivas que garantam a segurança do produto e não provoquem alterações não desejadas tecnologias não-térmicas vem sendo estudadas, enre elas destaca-se a tecnologia ultravioleta. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos microbiológicos e toxicológicos da luz UV-C na descontaminação de leite. Material e métodos: Leite cru foi tratado em reator UV- C, dotado de uma lâmpada de vapor de mércurio de baixa pressão, com doses variando entre 0 e 20 J.cm-2 . Amostras controle não-tratadas, e tratadas por emprego de calor foram produzidas simultaneamente à realização dos tratamentos com ultravioleta. Para avaliação do efeito dos tratamentos foram feitos: ensaio cometa, contagem de coliformes totais, contagem de mésofilos totais e estudo da presença/ausência de salmonella. Resultados: O leite cru apresentou contagem de 2.103 UFC.g-1 , enquando o leite tratado com a dose de 20 J.cm-2 apresentou contagem inferior ao limite de detecção do método. A partir da dose 4 J.cm-2 as contagens de coliformes também foram inferiores ao limite de detecção do método. Não foi detectada a presença de salmonela em qualquer das amostras. O perfil cito-/genotóxico das amostras tratadas com UV-C e cruas não apresentaram diferença significativa entre elas. Conclusão: O leite tratado com ultravioleta produz reduções significativas na contagem de microorganismos originais do leite e não acarreta na produção de efeitos tóxicos, apresentando potencial para consumo humano.

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