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EFEITOS TÓXICOS ASSOCIADOS AO CONSUMO DE CARAMBOLA
Author(s) -
Claudio Fernando Graciano Martins
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51189/rema/1258
Subject(s) - averrhoa carambola , medicine , humanities , biology , art , botany
Introdução: A carambola (Averrhoa carambola) é uma fruta originária da Ásia, típica de regiões tropicais como o Brasil e fonte de vitaminas e outros nutrientes; a fruta possui ainda em sua composição, o ácido oxálico e a caramboxina. O ácido oxálico apresenta alta nefrotoxicidade podendo levar ao desenvolvimento de Lesão Renal Aguda (LRA) pela deposição de cristais de oxalato de cálcio (pedras nos rins) nos túbulos renais, assim como pela apoptose (morte programada) das células epiteliais tubulares. A caramboxina é uma neurotoxina que pode ser fatal para o paciente com Doença Renal Crônica (DRC), pois com a função renal diminuída, a caramboxina não é eliminada adequadamente pelos rins e sua concentração no sangue aumenta, podendo atravessar a barreira hematoencefálica que protege o sistema nervoso central, levando a manifestações neurológicas, tais como, soluços intratáveis, vômitos, fraqueza muscular, parestesias (formigamento), confusão mental moderada a grave, convulsões, coma e até morte. Objetivos: Informar a comunidade em geral sobre os efeitos tóxicos da carambola em indivíduos com DRC e indivíduos com função renal normal. Material e métodos: Revisão bibliográfica utilizando bases de dados públicas. Resultados: A DRC é identificada como o principal fator de risco para a intoxicação por carambola. Acreditava-se que indivíduos com função renal normal poderia ingerir a fruta sem problemas, mas há relatos na literatura que comprovam que o consumo excessivo da carambola pode levar a LRA. Ainda não se sabe a quantidade máxima recomendada do consumo da carambola em indivíduos sem doença renal prévia, sabe-se que o consumo em grande quantidade (seja fruta ou suco), ou ainda menor quantidade em jejum, deve ser considerado como fator de risco para a toxicidade, já em indivíduos com doença renal, não há quantidade segura do consumo da fruta e, portanto, a carambola deve ser retirada da dieta.Conclusão: Os efeitos tóxicos da carambola podem ser associados não só a complicações em portadores de DRC, mas também naqueles sem doença renal prévia, portanto é importante alertar a população sobre os riscos da ingestão da carambola para o organismo humano.

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