
SALA DE AULA INVERTIDA E INTERDISCIPLINARIDADE – UMA EXPERIÊNCIA NA PANDEMIA
Author(s) -
Giovani Maria da Silva,
Kelly Cintra Gomes,
Marina de Magalhães Silva
Publication year - 2022
Publication title -
anais do i congresso brasileiro on-line de ensino, pesquisa e extensão
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51189/ensipex/73
Subject(s) - humanities , philosophy , art , physics
Introdução: No processo de ensino e aprendizagem o professor está sempre em busca de otimizar o seu fazer pedagógico. No atual momento que estamos vivenciando – onde as relações de construção de aprendizagens estão acontecendo por meio das tecnologias, devido a pandemia pelo novo coronavírus – a prática docente tornou-se ainda mais desafiadora. Objetivo: E, quando tudo parecia que aconteceria de forma monótona e enfadonha – como aliás acontece muitas vezes no presencial – eis que o estudo de Química Geral 2 aconteceu de maneira dinâmica e desafiadora. Material e métodos: A proposta do trabalho interdisciplinar aconteceu em uma turma do curso de Licenciatura em química, no 3º período e contou com as disciplinas de Química Geral 2 e Prática Pedagógica 3. Para tanto, utilizou-se a metodologia da Sala de Aula Invertida como estratégia que possibilitou o pleno desenvolvimento dos educandos, oportunizando assim, o protagonismo e autonomia para a construção de conhecimentos pautados pela interação entre os colegas. Resultados: Colocar-se na posição de protagonista foi uma experiência desafiadora e motivadora ao mesmo tempo. Receber o conteúdo do semestre organizado em forma de roteiro de aprendizagens, com objetivos esperados, conteúdo a serem trabalhados e uma base de inspiração, mudou completamente a dinâmica a que estávamos acostumados onde o professor era sempre o detentor do conhecimento, o seu lugar de fala era privilegiado em detrimento da voz dos alunos. Reunir com a equipe de trabalho, selecionar material confiável, planejar um seminário e apresentá-lo, era receber das professoras uma mensagem que dizia: você é capaz! Havia – também – um momento denominado de “ampliação e/ou redirecionamento teórico” para cada roteiro apresentado. Quando então, as professoras – como parceiras mais experientes – procuravam ampliar a discussão iniciada pelos educandos, e era comum ouvi-las falar e referenciar através da fala dos alunos durante as suas ampliações. Conclusão: Dessa forma, enquanto estudantes de licenciatura – futuros professores em formação – aprendemos com uma metodologia que coloca o educando no centro do processo e já nos colocamos no exercício da docência durante a formação – o que nos faz concluir que aprender dentro de um contexto de reflexão supera qualquer prática pautada pela reprodução.