Open AccessIMPLICAÇÕES DO CYBERBULLYING PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA
Author(s) -
Sonai Maria da Silva
Publication year - 2022
Publication title -
anais do i congresso brasileiro on-line de ensino, pesquisa e extensão
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51189/ensipex/28
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
Introdução: Com a pandemia houve uma maior utilização a recursos tecnológicos e o cyberbullying tornou-se um desafio para a escola que, esforça-se na luta para formar cidadãos capacitados ao bom convívio social. A incidência maior destes casos ocorre entre os adolescentes, porém há um número considerável de jovens adultos que também utilizam dessa prática, sendo todos denominados no meio virtual como hateres. Por ser muito grave, as medidas para solução devem ser adotadas em todas as esferas sociais, pois o combate a comportamentos violentos, estão relacionados a diversos campos da vida social. Objetivo: Analisar com base nas discussões levantadas até o momento sobre as implicações do cyberbullying para a educação em tempos de pandemia. Material e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, qualitativa tendo como foco de estudo e análise o tema já citado. Resultados: Uma pesquisa encomendada pela Intel Security, empresa vinculada à Intel, feita com 507 crianças e adolescentes com idades entre 8 e 16 anos revelou os importantes dados sobre o cyberbullying no Brasil. Os três principais motivos que as crianças entrevistadas utilizaram para justificar suas ações foram: por defesa, por não gostar da pessoa afetada ou por acompanharem outros que já praticavam as ações agressivas antes. Conclusão: Por ser um problema grave as medidas para sua solução devem ser adotadas em todas as esferas sociais. E, certamente entre as práticas culturais que se constituem forte instrumento na contribuição de buscas para afrontar a problemática, está a educação. Como é de conhecimento de todos, o cyberbullying é um problema social, portanto a solução não deve ser responsabilidade somente de instituições escolares. Como problema social, deve ser acompanhado de forma coletiva com apoio de instituições como Conselho Tutelar, Assistência Social entre outros. A escola não pode ser comparada a uma ilha e a partir do momento em que o problema for tratado de forma contextualizada e com a merecida urgência, estaremos próximos do caminho para a solução.