
REFLEXÕES SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR NO ÂMBITO DO IFMT – CAMPUS BARRA DO GARÇAS
Author(s) -
Fernanda Luzia de Almeida Miranda
Publication year - 2022
Publication title -
anais do i congresso brasileiro on-line de ensino, pesquisa e extensão
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51189/ensipex/27
Subject(s) - humanities , political science , sociology , pedagogy , philosophy
Introdução: A inclusão escolar tem sido um dos assuntos de maior relevo nas práticas educativas atuais. Para efetivá-la, são exigidas mudanças estruturais e pragmáticas nas instituições de ensino, sobretudo por força de instrumentos legais e normativos. Conquanto a inclusão seja imperiosa, em muitas realidades educacionais ela tem se limitado ao aumento de matrículas de discentes cotistas no ensino regular, não lhes sendo ofertadas condições para sua permanência e êxito. Objetivo: Portanto, este estudo tem o objetivo de discutir sobre os modos de efetivação paradigma inclusivo no âmbito do IFMT- campus Barra do Garças, ressaltando a importância de concretizá-lo por meio de políticas institucionais e de ações individuais e coletivas que não se limitem ao simples "cumprimento", por obrigação, do que estabelece o ordenamento jurídico pátrio, mas que, sobretudo, compreendam a inclusão como um princípio inerente à educação formal, que considera também fatores contextuais nem sempre previstos nos textos legais e normativos. Material e métodos: Trata-se de um estudo de cunho qualitativo, desenvolvido a partir das discussões empreendidas em um minicurso ministrado pela autora a alguns membros da comunidade escolar do campus e baseado em referências como a Constituição Federal brasileira de 1988, tratados internacionais de direitos humanos, leis específicas, normativas institucionais, bem como obras de autores como Edgar Morin, Mantoan e Arroyo. Resultados: Como principal resultado deste trabalho destaca-se o entendimento de que para se efetivar a inclusão escolar no campus: as singularidades dos alunos com deficiência devem ser contempladas nos currículos e nas práticas educativas regulares; formações adequadas e contextualizadas devem ser ofertadas de modo contínuo aos servidores da Instituição, estendendo-se à comunidade escolar em geral; e, mais do que pensá-la como um imperativo legal, é preciso compreendê-la como um compromisso ético de todos, ato amoroso e princípio basilar do processo educativo. Conclusão: Logo, conclui-se que as reflexões propostas no âmbito da instituição são essenciais para a transformação e o aperfeiçoamento das práticas educativas ocorridas no campus, contribuindo, dessa forma, para a construção de um espaço escolar verdadeiramente inclusivo.