z-logo
open-access-imgOpen Access
A INFLUÊNCIA DA POLIMEDICAÇÃO NO AGRAVO À SÍNDROME DA FRAGILIDADE: UMA REVISÃO
Author(s) -
Paloma de Oliveira Macedo
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/770
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
Introdução: A Síndrome da Fragilidade é uma condição multifatorial que resulta em incapacidade prolongada e vulnerabilidade a diversos estressores. Acredita-se que pode haver uma relação cíclica ou bidirecional entre a polimedicação e a Síndrome da Fragilidade. Compreender essa relação pode viabilizar a implementação de outras estratégias terapêuticas, melhorando a saúde e a qualidade de vida da população idosa. Objetivo: Avaliar os efeitos da polimedicação sobre o organismo do idoso fragilizado e descrever como esses efeitos contribuem para o agravo da Síndrome da Fragilidade. Material e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura a partir de estudos publicados entre 2010 e 2020, nos idiomas português, inglês e espanhol e encontrados nos motores de pesquisa: Scielo, LILACS e PubMed, além de repositórios de universidades. Resultados: As mudanças fisiológicas decorrentes do envelhecimento provocam alterações na farmacocinética e farmacodinâmica, afetando a ação e a concentração dos fármacos em seus respectivos sítios receptores, causando reações adversas ou até mesmo intoxicações. O risco de reações adversas a medicamentos é de 3 a 4 vezes maior em pacientes idosos em decorrência da polimedicação. Além disso, estima-se que há um aumento gradual do risco de interação entre os fármacos conforme a quantidade de medicamentos. Ademais, a polimedicação foi apontada por muitos autores como um fator associado à Síndrome da Fragilidade por estar diretamente ligada à depressão, dores, dispneia, hipotensão, sintomas gastrointestinais, quedas, declínio cognitivo e problemas cardiovasculares. Conclusão: As consequências negativas da polimedicação podem ser fatores agravantes da Síndrome da Fragilidade, uma vez que podem provocar efeitos já caracterizados como parte dessa síndrome. Sendo assim, é importante que sejam prescritos aos idosos apenas medicamentos realmente necessários e eficazes, evitando aqueles que apresentam uma elevada incidência de efeitos colaterais e interações medicamentosas. Além disso, as funções renais e hepáticas devem ser levadas em consideração no momento da prescrição.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here