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TOXOPLASMOSE OCULAR NO MUNICIPIO DE ERECHIM (RS)
Author(s) -
Camila Meneghel Vaccaro
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de parasitologia humana on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/734
Subject(s) - toxoplasma gondii , toxoplasmosis , humanities , congenital toxoplasmosis , philosophy , microbiology and biotechnology , physics , medicine , biology , virology , immunology , antibody
Introdução: O presente trabalho aborda uma revisão bibliográfica da incidência da Toxoplasmose ocular na região de Erechim no Rio Grande do Sul. O município do estudo apresenta o maior número de complicações oculares em pacientes com toxoplasmose do mundo. Objetivo: Expor uma análise da incidência de toxoplasmose ocular no município de Erechim (RS), em virtude da toxoplasmose ocular ser uma importante causa de cegueira, sendo o motivo mais frequente de uveíte no Brasil. Material e métodos: Utilizou-se de uma revisão bibliográfica de artigos cujo conteúdo contempla um estudo da presença do Toxoplasma gondii nas amostras aleatoriamente obtidas de carnes bovinas, suínas e derivados e sua relação com a alta incidência de sorologia positiva para toxoplasmose ocular na região da pesquisa. Resultados: Os resultados obtidos através da análise das amostras de carnes sugerem que o índice de infecção nessa região é semelhante ou mesmo menor que o de outras partes do país. Entretanto, informações sobre os hábitos peculiares da ingestão de carne suína crua através do preparo e consumo de embutidos, preparados de forma doméstica em pequenas propriedades rurais sugerem ser essa a principal causa dessa área ser considerada endêmica. Outra hipótese abordada pelos artigos seria a de que, nas várias propriedades rurais, existissem condições propicias para a manutenção do ciclo biológico do toxoplasma. Conclusão: A toxoplasmose ocular tem o gato com hospedeiro definitivo e o rato, gado e humanos como intermediários. Estes, geralmente se infectam através da ingestão de carne malpassada, ou da contaminação das mãos e transferência para a comida. Outra forma de contágio é a passagem transplantaria. O quadro clínico é unilateral súbito de fotofobia, floaters e perda de visão. A abordagem diagnóstica se dá pelo exame oftalmológico completo. Portanto, por ser uma doença com complicações severas, destaca-se a relevância de políticas de prevenção, como evitar consumo de carnes malpassadas e lavar bem as mãos antes de manipular os alimentos.

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