
ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DO SISTEMA SANGUÍNEO ABO E O RISCO DE INFECÇÃO E MORTALIDADE POR COVID-19: REVISÃO DE LITERATURA
Author(s) -
Lynna Stefany Furtado Morais,
Beatriz Caroline Conceição do Nascimento,
Sara Cristina Santos Rodrigues,
Maria Zilda Domingos da Silva,
Suzane dos Santos Matos
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/621
Subject(s) - medicine
Introdução: No início de 2020, foi confirmado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a pandemia da doença COVID-19 causada pelo vírus SARS-Cov-2. O sistema sanguíneo ABO, composto por quatro tipos sanguíneos: A, B, AB e O, é associado à múltiplas doenças infecciosas, como hepatite B e dengue hemorrágica. Por conseguinte, surge a necessidade de investigação da relação entre o risco de infecção e mortalidade por COVID-19 e os diversos tipos sanguíneos. Objetivo: Levantamento bibliográfico em busca da associação entre a infecção e mortalidade por COVID-19 e o sistema sanguíneo ABO. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir de artigos publicados nas bases de dados PUBMED e Google Acadêmico com um recorte temporal de 2019 a 2020. Resultados: O risco de infecção por SARS-Cov-2 é maior em mulheres com tipo sanguíneo A. Em contrapartida, indivíduos com tipo sanguíneo O têm menores riscos de infecção pelo vírus. Com relação ao tipo sanguíneo AB, há maior inclinação para complicações e mortalidade por COVID-19. Por outro lado, o tipo sanguíneo O está associado a menores riscos de complicações, e o tipo sanguíneo B a menores taxas de mortalidade pelo vírus. Conclusão: Indivíduos com tipo sanguíneo A, principalmente mulheres, estão mais suscetíveis a infecção por COVID-19. O tipo sanguíneo O está relacionado a menores riscos de infecção pelo vírus. Complicações e mortalidade associadas ao sistema ABO ainda não possuem muitas evidências, porém destaca-se que pessoas com tipo sanguíneo AB requerem maior cuidado. Acerca do tipo sanguíneo B, os resultados são escassos, mas há inclinação para menor mortalidade pelo vírus.