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A INFLUÊNCIA DA HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA NO DESENVOLVIMENTO DE DIABETES
Author(s) -
Roberta Helena Marques Oliveira,
Joanna Lara Castelo Rodrigues,
Amanda Almeida de Souza,
Vitória Regiunes Maia
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/613
Subject(s) - diabetes mellitus , medicine , gynecology , humanities , endocrinology , philosophy
Introdução: A hemocromatose é uma doença em que o corpo pode acumular ferro na pele, coração, fígado, pâncreas, glândula pituitária e articulações. O excesso de ferro é tóxico para o corpo e, com o tempo, os altos níveis de ferro podem danificar tecidos e órgãos, ocasionando um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus, uma vez que a elevação dos níveis de ferritina, promove o stress oxidativo nas células beta das ilhotas pancreáticas, as destruindo e, portanto, diminuindo a síntese de insulina. Objetivo: Analisar a relação entre a hemocromatose hereditária e a diabetes mellitus, com enfoque na patogênese e prognóstico do paciente, relacionando com o tipo de hemocromatose hereditária e de diabetes mellitus. Material e métodos: Foram utilizados a base de dados Pubmed e os descritores "hereditary hemochromatosis" e "diabetes mellitus", encontrando-se 35 artigos dos últimos 10 anos. Após análise e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, selecionaram-se 5 artigos. Resultados: Embora a fisiopatologia da diabetes na HH seja controversa, é amplamente aceito que os principais mecanismos são: dano às células β com deficiência de insulina e resistência à insulina, devido a dano hepático. Além disso, há indícios de que ocorre deposição severa de hemossiderina e fibrose induzida por ferro nas ilhotas de Langerhans e nos ácinos pancreáticos. Ademais, o coração e as glândulas endócrinas são mais suscetíveis ao acúmulo de ferro, justificando assim o desenvolvimento de problemas endócrinos e cardiovasculares. Conclusão: Visto que a hemocromatose hereditária possui uma tendência a lesões hepáticas, cardiovasculares e em glândulas endócrinas, é de grande importância o diagnóstico precoce da doença, para que haja um tratamento adequado no caso de diabetes mellitus e evitar a progressão de complicações hepáticas e cardiovasculares, melhorando o prognóstico do paciente.

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