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AFECÇÕES MASCULINAS: HIDROCELE E PROSTATITE, A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DA ENFERMAGEM
Author(s) -
Felipe de Almeida Costa,
Carolina Dias dos Santos Silva,
Mirelly Caetano de Araújo,
Elicarlos Marques Nunes
Publication year - 2022
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de saúde pública on-line: uma abordagem multiprofissional
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/3267
Subject(s) - gynecology , medicine , microbiology and biotechnology , biology
Introdução: Hidrocele é definido como um acúmulo excessivo ou coleção anormal de fluido seroso entre a camada visceral e parietal da túnica vaginal, podendo ser: congênita ou adquirida. Já a prostatite é um aumento do número de células inflamatórias no parênquima prostático, podendo ser de quatro tipos: prostatite bacteriana aguda e crônica, síndrome doloroso pélvico crônico e prostatite inflamatória assintomática. Nesse contexto, entra a importância do papel da enfermagem, uma vez que ela pode orientar e acompanhar o homem, seja ele saudável ou já com a doença instalada. Objetivo: Analisar a importância do papel da enfermagem nas afecções genitais masculinas. Material e métodos: Realizou-se uma revisão narrativa da literatura, a partir dos artigos disponíveis gratuitamente, utilizando a base de dados da SciELO, por meio dos descritores (DECS): Hidrocele Testicular, Prostatite, Assistência de Enfermagem, Saúde do Homem. Resultados: A hidrocele congênita é frequente em crianças prematuras, e isso ocorre devido à persistência do ducto peritoneal vaginal ao nascer. Os adquiridos são divididos em primário, que se desenvolvem com o tempo e são mais frequentes e secundária produzida por lesões no testículo ou epidídimo, por infecção viral, trauma ou neoplasia testicular. Em relação aos tipos de prostatites, a causa mais comum de prostatite bacteriana aguda é a Escherichia coli; na prostatite crônica é uma infecção bacteriana recorrente causada pelos agentes comuns à prostatite aguda; já na síndrome doloroso pélvico crônico, tem um quadro clínico de apresentação idêntico ao da prostatite crônica, mas sem episódios de infecção do trato urinário associado; e por último a prostatite inflamatória assintomática, onde o paciente não apresenta sintoma. Deste modo, cabe ao enfermeiro em preparar e orientar o homem enquanto a sua saúde, facilitando uma melhor aprendizagem sobre o processo saúde-doença dos órgãos genitais. Eles devem estar atentos para sinais verbais e não verbais que possam ser indicativos de alguma patologia, para assim traçar um melhor diagnóstico. Conclusão: É nítida a importância da educação em saúde por parte dos enfermeiros, alertando sempre o homem sobre do que se trata a patologia e os seus possíveis riscos, fazendo assim uma enorme diferença nos serviços de saúde que atuar.