
A NEGLIGÊNCIA DA SAÚDE PÚBLICA NO COMBATE E PREVENÇÃO A PARASITOSES EM POPULAÇÕES QUE SE ENCONTRAM EM VULNERABILIDADE SOCIOECONÔMICA
Author(s) -
João Victor de Sousa Coutinho
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de saúde pública on-line: uma abordagem multiprofissional
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/3078
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
Introdução: O progresso científico que ocorreu nas últimas décadas viabilizou uma reestruturação na sociedade. Atualmente água encanada, esgoto, serviços de coleta seletiva de lixo, energia elétrica, educação em saúde e dentre tantos outros recursos são uma realidade em boa parte do mundo, todavia, muitos carecem desses serviços, sobretudo em países não desenvolvidos, como no Brasil. Objetivos: O presente trabalho visa analisar a realidade precária da aplicação da saúde pública no combate e prevenção a parasitoses. Material e Métodos: Para o desenvolvimento do presente resumo descritivo utilizou-se artigos presentes em bases de dados consolidadas como SciELO, PubMED e arquivos governamentais, mediante aos descritores "saúde pública"; "parasitoses"; "saneamento básico". Resultados: No Brasil é possível vislumbrar diferentes tipos de realidade socioeconômica, sendo necessário adaptar os serviços públicos de saúde para cada uma dessas, de modo que atenda o artigo 196 da constituição federal de 1988. Entretanto, é notório a negligência na aplicação de grande parte desses serviços, sobretudo no processo de ampliação do saneamento básico que venha atender populações interioranas. Esse fato corrobora para a incidência contínua de registros de parasitoses, que interferem no processo de nutrição, podendo atrapalhar o desenvolvimento das crianças e adolescentes e gerar agravos severos na saúde do parasitado. Outrossim, ressalta-se que profilaxias educacionais ou sanitárias gerarão um impacto direto na redução de casos e de agravos, consequentemente reduzem a taxa de internações e de tratamentos de longo prazo. Conclusão: Portando, pode-se afirmar que a presente negligencia apresentada é anticonstitucional, e revela a imediata necessidade de desenvolvimento de medidas em saúde pública para mitigar os casos de parasitoses.