
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA ADESÃO A TERAPIA ANTIRRETROVIRAL DO HIV/AIDS
Author(s) -
Cássio Moura De Sousa,
Kátia Helena Marinho De Andrade
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de saúde pública on-line: uma abordagem multiprofissional
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/3076
Subject(s) - human immunodeficiency virus (hiv) , antiretroviral therapy , medicine , family medicine , viral load
Introdução: A Acquired Immunodeficiency Syndrome - AIDS é uma doença que afeta o sistema imunológico humano, sendo proveniente da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV. O indivíduo infectado pelo HIV, é denominado soropositivo, sendo que os estágios iniciais da infecção em geral são assintomáticos. O farmacêutico apresenta conhecimento técnico e prático, sendo então capacitado para atuar diante dos casos onde é necessária a intervenção farmacológica no paciente, para que o mesmo passe a aceitar a terapia antirretroviral (TARV). Objetivos: Identificar os desafios que levam a não adesão a TARV e caracterizar a atenção farmacêutica em relação a adesão da terapia antirretroviral. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, onde foram obtidos estudos na base de dados Scielo. Dez (10) estudos foram inclusos para alcançar os objetivos do tema proposto, sendo trabalhos publicados entre 2015 à 2019. Resultados: Os resultados obtidos indicam que a não adesão ao tratamento envolvem os efeitos colaterais dos medicamentos, número de doses, mudanças no esquema terapêutico, bem como, características sócio demográficas, a não utilização dos serviços de saúde de forma correta, condições psicossociais. O farmacêutico deve prestar orientações em torno da importância de se realizar o tratamento medicamentoso, prestando a atenção farmacêutica, o profissional tem o dever de estar junto ao paciente, orientando e o aconselhando diante de um diagnóstico de HIV e do início do tratamento, pois, são diversas as dúvidas e incertezas que começam a surgir, portanto, tal profissional pode fazer toda a diferença na forma com que o paciente passa a lidar com as novas mudanças. Conclusão: Em relação aos motivos que levam a não adesão a TARV, pode-se evidenciar aspectos relacionados com os medicamentos e também sociais. O farmacêutico deve atuar orientando os pacientes, ao mesmo tempo em que contribui com o acompanhamento farmacoterapêutico do indivíduo, recomendando as mudanças que se fizerem necessárias.