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ASSOCIAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE PARA O TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA DE TAXISTAS
Author(s) -
Alisson Cosme Andrade de Sá,
Eliane dos Santos Bomfim,
José Lucas Abreu Nascimento,
Glenda Suellen Matos Cruz,
Bruno Gonçalves de Oliveira
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de saúde pública on-line: uma abordagem multiprofissional
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/3046
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
Introdução: os taxistas são profissionais susceptíveis a exposição de vários fatores de risco para a saúde, pois executam atividades ocupacionais com extensa jornada de serviço com fluxo de deslocamento constante, as quais podem prejudicar a sua capacidade para o trabalho. A diminuição da capacidade para o trabalho implica adoecimento físico e emocional, levando a um declínio na percepção da qualidade de vida. Objetivos: analisar a associação da capacidade para o trabalho na qualidade de vida dos taxistas. Material e métodos: estudo epidemiológico, de corte transversal realizado de janeiro a março de 2019 com 133 taxistas associados ao sindicato dos condutores autônomos de Jequié-Ba. Foram utilizados quatro questionários: sociodemográfico; características laborais; qualidade de vida e capacidade para o trabalho. Para as análises estatísticas foi utilizado o teste de Mann Whitney, adotando nível de confiança de 5% (p<0,05). A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Brasil sob CAAE: 16513213.3.0000.0055 e parecer nº. 333.535). Resultados: entre os taxistas investigados, 100% (n=133) eram do sexo masculino, com mediana de idade de 50 anos (38-59); identificou-se que os taxistas que trabalhavam entre 6-7 dias na semana apresentaram pior percepção de qualidade de vida no domínio meio ambiente (p<0,026), e os taxistas que exerciam o trabalho acima de 8 horas, apresentaram pior percepção de qualidade de vida no domínio físico (p<0,016). Ao serem comparados os domínios da qualidade de vida com as categorias da capacidade para o trabalho foi evidenciado que, os indivíduos com baixa e moderada capacidade para o trabalho apresentaram pior percepção nos domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente Conclusão: o estudo evidenciou que o trabalho dos taxistas interferem na sua saúde física e mental de modo que a carga horária de trabalho bem como a quantidade de dias laborais relacionadas a capacidade de trabalho influenciaram negativamente na qualidade de vida.

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