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O ISOLAMENTO SOCIAL, PELA PANDEMIA DO COVID-19, E A PRÁTICA DE COZINHAR
Author(s) -
Viviane Monteiro Dias,
Juliana Pandini Castelpoggi,
Simone Gravitol Marchon,
Paula Paraguassú Brandão,
Josiana Kely Rodrigues Moreira Da Silva
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de saúde pública on-line: uma abordagem multiprofissional
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/3029
Subject(s) - humanities , sociology , philosophy
Introdução: O hábito de cozinhar está desaparecendo de nossas vidas, impulsionados pela globalização e padronização alimentar, essa situação de isolamento, instituído pelo COVID-19, constitui uma oportunidade para dar origem a um melhor movimento de contracultura, fortalecendo a prática culinária. Objetivo: Este estudo pretende analisar como o isolamento social influenciou no ato de cozinhar das famílias, verificando a adesão ao preparo de refeições, inclusive, correlacionado os sentimentos e afeto envolvidos nesse processo, e identificando os demais hábitos de vida desses indivíduos em meio ao isolamento social promovido pelo COVID- 19. Material e Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, contemplando indivíduos adultos com faixa etária entre 19 e 60 anos, a partir de dados coletados de questionário informatizado utilizando o programa MICROSOFT FORMS. Os indivíduos que aceitaram participar desse estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, disponível no início do questionário informatizado. Resultados: Inicialmente, foram respondentes 411 participantes, a partir daí foram aplicados critérios de exclusão para a idade. Posteriormente, foi formado um subgrupo composto pelos declarantes que realizaram pelo menos 30 dias de isolamento social, consistindo em 264 participantes. Participaram dessa amostra 227 mulheres (85,9%), 36 homens (13,64%) e uma pessoa que não caracterizou seu gênero. O estudo identificou que 64,12% dos participantes possuíam excesso de peso. As pessoas que ficaram isoladas no intervalo de 90-120 dias apresentaram maior prazer em cozinhar. E houve correlação positiva entre pessoas que possuem crianças em casa com o prazer no ato de cozinhar. Conclusão: Esse estudo demonstrou que o período de isolamento pelo qual estamos passando vem estimulando a todos a desenvolverem suas habilidades culinárias e dessa forma se conectarem com os demais membros da família.

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