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AÇÕES INCLUSIVAS DE MULHERES ATRAVÉS DAS ARTES MARCIAIS: UM OLHAR DIFERENCIADO DE TENTATIVAS DE CORRIGIR A RESTRIÇÃO SOCIAL
Author(s) -
Thomaz Décio Abdalla Siqueira,
Nelzo Ronaldo De Paula Cabral Marques,
Jociani Andrade Reuse
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de saúde pública on-line: uma abordagem multiprofissional
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/3015
Subject(s) - humanities , art
Introdução: A relação de gênero é evidenciada nas lutas. As mulheres que praticam artes marciais são geralmente reconhecidas como masculinizadas, fora do padrão de corpo ideal feminino ou até homossexuais, por praticar um “esporte de homem”. Esse estereotipo não é exclusivo dos homens, muitas mulheres são preconceituosas em relação as escolhas esportistas, com o pensamento que existem esportes que masculinizam as mulheres. Apesar das dificuldades encontradas, as mulheres estão conquistando espaço e continuam lutando pela sua participação em qualquer esporte. O estudo visou contribuir para a compreensão das lutas e artes marciais femininas, especialmente o boxe, judô e Mixed Martial Arts (MMA), na perspectiva histórico-social das relações de gênero, através da pesquisa realizada com a literatura a respeito direcionada ao estudo. Objetivo Geral: Compreender o processo de exclusão das mulheres nas lutas das artes marciais. Objetivo Específico: Descrever o contexto histórico-social das relações de gênero que implicavam na prática de lutadoras brasileiras das modalidades Boxe, Judô e Mixed Martial Arts (MMA). Material e métodos: Realizou-se busca nos bancos de dados Lilacs/SciELO, Scholar Google e Periódicos CAPES por artigos nacionais. A seleção inicial foi feita com base em seus títulos e resumos. Os artigos são sobre participação de mulheres nas artes marciais, tendo como critério de exclusão trabalhos que não tratavam das modalidades femininas de Boxe, Judô e Mixed Martial Arts (MMA). Foram selecionados 14 artigos para compor o presente estudo. Resultados: Historicamente a mulher é vista como “sexo frágil”, esse estereótipo foi construído social e culturalmente. O esporte seria visto como uma prática social sexuada, e a sociedade assume o papel de definir se tal modalidade pode ser praticada por homem ou mulher, de acordo com as características que ela impõe sobre masculinidade e feminilidade. Conclusão: A mulher, que já foi percebida e reconhecida como “sexo frágil”, busca na atualidade assumir uma posição de destaque nos esportes que ainda possuem dominação masculina. A ação nomeamos de empoderamento da mulher atleta, porém, ainda algumas sofrendo discriminações nas competições. A evolução das conquistas nas lutas femininas foram reforçadas nas olimpíadas de 2020, onde tiveram participação expressiva nas competições.

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