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DISFAGIA NO PACIENTE COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Author(s) -
Murilo Romano de Oliveira,
Bruno Eduardo Krepischi,
Laura Lascala Cardoso,
Natalia Cocenzo Contiero
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de saúde pública on-line: uma abordagem multiprofissional
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/2988
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma causa importante de mortalidade e incapacidade no mundo. Uma das sequelas que devemos sempre nos atentar no paciente é a disfagia que é presente em mais de 40% dos pacientes com AVE. A disfagia é um marcador de mau prognostico e gera risco de pneumonia aspirativa por aspiração de saliva e/ou alimento, aumento do tempo de internação, aumento dos custos com serviços de saúde, incapacidade e dependência, assim gerando crescimento da mortalidade desses pacientes. Objetivo: O objetivo desse trabalho é analisar publicações científicas recentes referentes à disfagia no paciente com AVE, a fim de elucidar aspectos relacionados ao seu diagnóstico, manejo, tratamento e prevenção visto a importância do tema na morbidade e mortalidade do paciente. Materiais e métodos: Para a realização desta revisão bibliográfica a respeito da Disfagia no paciente com AVE foram feitas pesquisas nas bases de dados Scielo e Pubmed além de consultas a livros acadêmicos. A pesquisa envolveu artigos publicados nos idiomas inglês, português nos últimos 20 anos. Resultado: Alguns indícios que o paciente com AVE apresenta disfagia são perda de peso, Tosse, pigarro, regurgitação nasal, resíduos na cavidade oral e fala nasalizada. A videofluoroscopia é o padrão-ouro no diagnóstico da disfagia, porem nem sempre está disponível ou é apropriada a todos os pacientes com AVE na fase aguda. Devido a indisponibilidade da videofluoroscopia no nosso meio é realizado testes clínicos de rastreio principalmente pela fonoaudióloga. O paciente com AVE com diagnostico de disfagia tem que ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, sendo que a disfagia deve ser avaliada mais de uma vez, visto que a incidência de disfagia pode diminuir após a fase aguda da doença. Conclusão: é visível a importância de diagnóstico e manejo correto da disfagia em pacientes com AVE, sendo essencial a abordagem da equipe multidisciplinar para reabilitação destes pacientes e diminuição da morbidade e mortalidade.

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