z-logo
open-access-imgOpen Access
O RISCO PARA DISFUNÇÕES SEXUAIS SEGUNDO HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Author(s) -
Thays Leal Sousa
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de saúde pública on-line: uma abordagem multiprofissional
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/2909
Subject(s) - humanities , sexual abuse , psychology , philosophy , medicine , poison control , injury prevention , environmental health
Introdução: A violência sexual é um crime que atinge indistintamente as mulheres em todas as idades e raças, com predomínio das jovens em idade reprodutiva. A violência é avaliada como uma forma de agressão cruel e persistente, considerada uma violência de gênero, uma demonstração extrema de poder do homem sobre a mulher, na subjugação do seu corpo tornado objeto, efetuando violências como: sexual, patrimonial, física, moral e psicológica. Objetivo: O objetivo desse estudo teve o intuito de avaliar o risco para disfunções sexuais segundo história de mulheres que sofreram violência sexual. Material e métodos: Caracterizou-se como uma pesquisa de campo de caráter descritivo e com abordagem quantitativa. A população abordada consistiu em uma amostra de 30 acadêmicas de Serviço Social do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá – IESRSA. Os dados foram coletados através de um questionário estruturado e pré-testado, aplicado via WhatsApp, questionário esse gerado através do Google Forms, onde os resultados obtidos foram ilustrados através de gráficos e tabelas, com auxílio do programa Microsoft Office Excel 2019, para um melhor entendimento e visualização dos achados encontrados e em seguida discutidos de acordo com a literatura científica. Resultados: Diante dos resultados, obteve-se uma predominância de 78,57% de mulheres jovens entre 19 e 15 anos; 71,43% eram solteiras; 100% tinham ensino superior incompleto; 57,14% diziam ter baixa per capita; 50% eram pardas e 78,57% católicas. A agressão psicológica foi a mais sentida por muitas mulheres nessa pesquisa como a mais dolorosa e danosa. 50% das mulheres entrevistadas, relataram ter que sofrido violência sexual na infância. Quanto as repercussões, 42,86% afirmaram ter orgasmos algumas vezes; 57,14% afirmaram as vezes sentem dor no ato sexual; 17,29% afirma que nunca sente vontade de se relacionar com alguém. Conclusão: Com isso, conclui-se que no âmbito da atuação da fisioterapia é importante no cuidado e reabilitação das disfunções sexuais, visando sempre o bem-estar da mulher, podendo assim minimizar ou sanar os efeitos negativos resultantes de uma violência sexual. No entanto, sugere-se a realização de mais estudos para a discussão do tema abordado, uma vez que, tais mulheres ainda desconhecem os benefícios das técnicas fisioterapêuticas.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here