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FATORES DE RISCO E A COINFECÇÃO POR TUBERCULOSE NO AMBIENTE HOSPITALAR
Author(s) -
Luciane Pereira Marciano Farias,
Kevilyn Maria Sarges Moreira,
Isabelle Coelho daSilva Silva,
Emanuelly Barbosa Progenio,
Vitor Ferreira Baia
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de doenças infectocontagiosas on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/2743
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy
Introdução: Considerada como problema de saúde pública, a tuberculose (TB) manifesta-se por meio do contato com gotículas. Desta forma, se relacionada a fatores hospitalares como o tempo de internação, exposição do paciente a sala com vários leitos e diferentes patologias respiratórias a contaminação pulmonar e extrapulmonar poderá ocorrer de forma mais acentuada. A doença afeta 10 milhões de pessoas anualmente, considerada como uma das principais causas mortalidade, devido a evasão dos pacientes de tratamentos propostos pela equipe de saúde, o que aumenta a possibilidade de respostas imunológicas graves. Pacientes hospitalizados possuem sintomas mais exacerbados como tosse produtiva e perda excessiva de peso. Objetivo: Descrever os fatores de riscos hospitalares relacionados à coinfecção por tuberculose. Material e métodos: Revisão da literatura na forma descritiva, com recorte temporal entre os 5 últimos anos. Coletando produções por meio das plataformas de bases PEDro, PubMed e Scielo, utilizando os Descritores em Saúde (DECS) em inglês Tuberculosis”, “Mycobacterium tuberculosis”, ”Hospitalization”, incluindo produções sistemáticas e ensaios clínicos randomizados, relacionados aos fatores de risco hospitalar que podem levar a um quadro de infecção por tuberculose. Resultado: Conforme as buscas, a saúde pública lida com uma grande barreira relacionada ao tratamento da TB como o tempo de internação, exposição dos pacientes a patologias respiratórias e a resistência da bactéria em relação aos medicamentos. Entretanto, notou-se que a resistência do paciente ao tratamento realizado para tuberculose também é considerado um fator importante para o aumento das taxas de mortalidade, no ambiente hospitalar o paciente poderá evoluir com outras comorbidades e o estado nutricional, o que dificulta a eficácia dos medicamentos. Portanto, os casos leves aos graves devem ser observados pelo sistema de saúde para identificar a eficácia do medicamento e o motivo que pode gerar sucesso ou não no tratamento, evitando novamente a infecção. Conclusão: Diante do exposto, evidencia-se que o sistema público de saúde ainda terá que investigar o que ocasiona essa resistência dos pacientes ao uso dos antibióticos. Entretanto, continuar proporcionando meios de tratamento que seja adequado a cada paciente e considerando a importância da vacinação, BCG que é oferecida pelo SUS.

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