
PROPOSTA DE UM INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS EVIDENCIANDO A RELAÇÃO DA DIABETES MELLITUS TIPO 1 E DOENÇA TIREOIDIANA AUTOIMUNE
Author(s) -
Alaíde Policarpo Costa,
Marcio Osvan Rezende Rocha Xavier,
Isabella Lorrayne Silva,
Marta Lamounier Moura Vargas Corgozinho,
Lindiane Lopes Ferreira,
Rafaela de Oliveira Silva,
Sabrynna Brito Oliveira
Publication year - 2022
Publication title -
revista multidisciplinar em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2675-8008
DOI - 10.51161/rems/2662
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é doença caracterizada pela insuficiência de insulina devido à perda das células β, levando à hiperglicemia. A incidência do DM1 tem sido frequentemente associada a doenças autoimunes, como as tireoidites. No entanto, tem-se observado uma maior propensão de pacientes com disfunções tireoidianas em desenvolver Doenças Tireoidianas Autoimunes (DAT) e a inexistência de consenso, na literatura, sobre os métodos de identificação da disfunção tireoidiana em pacientes com DM1. Objetivo: Objetivou-se criar instrumento de coleta de dados para avaliar a incidência, prevalência e identificar o perfil clínico de pacientes com DM1 que desenvolveram alterações na tireoide, de modo a observar a sua reprodutibilidade na obtenção de dados epidemiológicos. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo metodológico, estruturado em quatro etapas: criação de um instrumento de coleta de dados, validação do conteúdo, refinamento do instrumento e simulação de coleta de dados. Resultado: O primeiro instrumento de coleta de dados elaborado com base na literatura científica retornou aos pesquisadores com a recomendação de inserção das seguintes variáveis: Anti-TPO, Anti-GAD, tabagismo, etilismo, outras doenças autoimunes, gestações. Ao utilizar esse instrumento em uma simulação, percebeu-se que poderiam ser incluídos os tópicos: complicação, impacto da doença, limitações, condição socioeconômica, para se ter uma visão mais ampla do perfil do paciente e da prevalência das doenças autoimunes. Conclusão: O estudo demonstrou ser fundamental o aprimoramento das fichas de coleta de dados a fim de tornar mais preciso o rastreamento de DTA logo após o diagnóstico de DM1.