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A ENFERMAGEM NA SÍFILIS CONGÊNITA: PREVENÇÃO NA SAÚDE DA MULHER
Author(s) -
Angela Patrícia Dos Santos Garcia,
Natália Abou Hala
Publication year - 2021
Publication title -
anais do ii congresso nacional multidisciplinar em enfermagem on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/2540
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy
Introdução: A Sífilis Congênita é uma infecção do feto decorrente do percurso do Treponema através da placenta, considerada grave quando a gestante é acometida no primeiro trimestre de gestação, causando aborto em alguns casos. O enfermeiro atua no controle da Sífilis Congênita através de ações educativas incluindo palestras aos grupos de gestantes, visitas domiciliares educando as mães, monitorando as gestantes através dos testes rápidos e periódicos, e o tratamento para casos positivos conforme os protocolos. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo evidenciar a atuação do enfermeiro da saúde da mulher e apresentar os meios de prevenção relacionados a sífilis congênita. Material e Métodos: Este estudo foi feito por meio de revisão integrativa de literatura. Foi realizada uma busca bibliográfica em bases de dados nos últimos dez anos. Foram utilizadas as palavras-chaves: saúde da mulher, sífilis congênita e enfermagem afim de otimizar a busca. Resultado: Após o levantamento dos estudos e análise dos conteúdos foram encontrados o total de dez artigos que atendiam aos critérios de inclusão. Uma das intervenções efetivas para controle da Sífilis Congênita engloba o acompanhamento durante o pré-natal e a coleta da sorologia realizada no primeiro e terceiro trimestre gestacional. O teste não treponêmico deve ser repetido no terceiro trimestre devido a probabilidade de infecção da gestante após o teste inicial. Os estudos mostraram que os enfermeiros que receberam capacitação sobre a patologia da Sífilis, alcançaram melhores respostas sobre o tratamento da gestante, porém, os profissionais que não receberam treinamento, erraram na forma de tratamento. Conclusão: O presente artigo concluiu que a incidência elevada da Sífilis Congênita está diretamente ligada à má qualidade da assistência durante o pré-natal devido ao número escasso de consultas, na abertura tardia do pré-natal, à conduta indevida dos profissionais de saúde e à deficiência na prevenção, promoção e tratamento. Além disso, observou-se a necessidade de treinamentos e atualizações constantes através de educação continuada a fim de manterem os profissionais atualizados sobre novas práticas de tratamento e prevenção relacionados a doença e a necessidade de notificar a doença para controle epidemiológico no país.

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