
FATORES QUE IMPEDEM AS MULHERES DE REALIZAREM O EXAME DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA FEMININO
Author(s) -
Eduarda Leidens de Castro,
Rita De Cássia Borges
Publication year - 2021
Publication title -
anais do ii congresso nacional multidisciplinar em enfermagem on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/2517
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , art
Introdução: O câncer é uma doença que tem um índice de morbimortalidade extremamente alto em todo o mundo. No Brasil, o câncer de mama feminino lidera o ranking, estando em 1º lugar entre a incidência de câncer no país. O Ministério da Saúde incentiva e recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos realizem o exame de rastreamento do câncer de mama. Esse exame, conhecido como mamografia, juntamente com o exame da palpação das mamas, buscam identificar alterações que podem ajudar na detecção precoce do câncer. Mesmo com essas medidas adotadas pelo Ministério da Saúde, e esses exames estarem disponíveis de forma gratuita no SUS, diversas mulheres deixam de realizar. Objetivo: buscar os motivos que levam a população feminina brasileira a não realizar o exame de rastreamento do câncer de mama. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foi realizada uma busca de artigos por meio de fontes eletrônicas para elaboração dos resultados. Resultado: observou-se diversos motivos que levaram as mulheres a não realizarem o exame de rastreamento, sendo maioria, mulheres que se enquadravam em situações de baixa renda e baixa escolaridade. Consequência disso, milhares de mulheres são diagnosticadas com câncer de mama já em estágio avançado, aumentando as chances de mortalidade. Conclusão: Apesar das diversas medidas adotadas pelo governo para incentivar o exame mamográfico, ainda assim, mulheres deixam de realizar devido aos fatores de limitam a buscar por tal exame. Tal fato, nos leva a entender que ainda há uma precariedade de informações relacionadas a saúde feminina para essa população. Por isso, profissionais e órgãos do sistema de saúde, devem buscar estratégias de levar cada vez mais informações e maneiras que facilitem o acesso dessas mulheres ao serviço de saúde para realizar o exame de rastreamento, diminuindo cada vez mais o índice de mortalidade relacionado ao câncer de mama.