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CRISPR: EDIÇÃO GENÔMICA APLICADA À ONCOLOGIA
Author(s) -
Eduarda Bresolin,
Paula Wiethölter,
Karina Kirsten
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/2331
Subject(s) - crispr , humanities , computer science , biology , philosophy , gene , genetics
Introdução: O sistema CRISPR é uma ferramenta de engenharia genômica, que foi descoberta, inicialmente, como um mecanismo de imunidade bacteriana contra vírus invasores, sendo adaptada, posteriormente, para edição gênica em células de mamíferos. A técnica sobrepôs-se às surgidas anteriormente por ser extremamente versátil, simples, específica e de baixo custo. O câncer é caracterizado por ser uma doença que apresenta acúmulo de múltiplas alterações genéticas e epigenéticas no genoma, podendo, assim, ser alvo da técnica CRISPR a fim de modificar genes envolvidos com a doença, buscar novas alternativas de tratamento e criar modelos de estudo. Objetivos: Com base nisso, o objetivo deste estudo é descrever como o sistema CRISPR tem sido aplicado na Oncologia. Materiais e métodos: O trabalho trata-se de uma revisão de literatura, buscando reunir e sintetizar resultados acerca da aplicação de CRISPR no câncer e os principais tipos de neoplasias que são alvos da técnica. A coleta de informações foi realizada nas bases de dados Bireme e Pubmed por meio dos descritores “sistema CRISPR-Cas” e “neoplasias”, nos idiomas português e inglês. Os critérios de inclusão envolveram a utilização de artigos na íntegra, no idioma inglês e publicados nos últimos 6 anos, totalizando 20 artigos. Resultados: Tendo em vista que o câncer está entre as principais causas de morte e de problemas de saúde pública, e sabendo que se trata de uma doença causada por alterações genéticas, CRISPR surge como uma técnica promissora na pesquisa, diagnóstico e tratamento dessa patologia. A técnica tem sido utilizada, principalmente, para o silenciamento de oncogenes e genes supressores de tumor, tanto in vitro quanto in vivo, a fim de obter modelos de estudo e avaliar o envolvimento de genes no processo de tumorigênese. Conclusão: Esses resultados satisfatórios sugerem que a aplicação da técnica na Oncologia é promissora e sua utilização diretamente em seres humanos, apesar de ainda requerer aprimoramento de inúmeros processos, pode se tornar uma realidade.

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