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ANÁLISE DE CASOS DE COINFECÇÃO DE SÍFILIS E HIV
Author(s) -
Kauã Lopes Fernandes,
Gustavo Henrique Vieira Almeida,
Luiz Fernando Castro Fernandes,
Alcione de Oliveira dos Santos
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de doenças infectocontagiosas on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/2208
Subject(s) - medicine , syphilis , human immunodeficiency virus (hiv) , humanities , gynecology , virology , philosophy
Introdução: A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível de evolução natural lenta que tem como seu agente etiológico a bactéria Treponema pallidum, sendo transmitido predominantemente através do contato sexual. Hodiernamente, observa-se que a coinfecção da sífilis com o HIV age de maneira sinérgica, aumentando assim, a taxa de transmissão do HIV e modifica o histórico natural da doença. Objetivo: Analisar os casos de sífilis e a coinfecção com o vírus HIV. Materiais e métodos: Neste estudo, foram usufruídos os métodos de leitura crítica, pesquisas bibliográficas e procuras epidemiológicas através de dados. As buscas foram realizadas através das principais bases de dados de artigos científicos, como: PubMed, SciELO, BDTD. Resultados: A seguinte pesquisa aponta que: No estado de São Paulo, foram constatados 648 casos de sífilis adquirida, entre as idades de 25 à 34 anos, sendo 98% do sexo masculino, onde 88% eram homossexuais e a 56,5% apresentavam prevalência de coinfecção com o HIV. Em outra pesquisa realizada em Porto Alegre, local onde se tem 2% de gestantes com a coinfecção, houve-se a participação de 1 500 gestantes HIV-positivas, de 2010 a 2013, onde 155 também eram infectadas por sífilis, correspondendo a uma taxa de coinfecção de 10,2%. Em relação à região centro-oeste, em Goiânia, no período de setembro de 2014 à agosto de 2015, foram recrutados 355 indivíduos em situação de rua, o qual eram testados positivos para os marcadores sorológicos para anti-HIV 1 e 2, e anti-Treponema pallidum, Das 355 amostras testadas para sífilis, 22,0% foram positivas, tendo uma prevalência de coinfecção HIV/sífilis de 0,6%. Conclusão: Portanto, observa-se que as pesquisas referentes a infecções aumentaram consequentes a elevação epidemiológica de infectados, visto que os jovens são os que menos tem acompanhamentos individuais relacionados ao uso de preservativos e de drogas injetáveis, acabando por perdurar com a doença. A coinfecção do HIV e sífilis acaba agindo para uma piora do quadro do paciente que as contrai, necessitando de um atendimento mais eficaz e cauteloso para pacientes que apresentam ambas as doenças.

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