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SÍFILIS CONGÊNITA COMO CONSEQUÊNCIA SOCIOECONÔMICA E SOCIAL: UMA ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA
Author(s) -
Letícia Fernanda de Magalhães,
Kaira Ventorin Figueira,
Lídia Schreiner Lima,
Romildo Mingardo Neto,
Sissy Mariela Salazar Ibieta
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de doenças infectocontagiosas on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/2174
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , pediatrics , philosophy
Introdução: A sífilis congênita, causada pela ação da bactéria Treponema pallidum, é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A mesma é adquirida pela gestante, sendo capaz de ser transmitida ao feto através da troca sanguínea na placenta, oriundo da escassez do pré-natal. Assim sendo, essa patologia manifesta-se em recém-nascidos e crianças maiores de 2 anos de idade, caracterizada como sífilis congênita precoce e tardia respectivamente. Além disso, a doença é predominantemente ativa em locais tropicais, isto é, resultante do subdesenvolvimento socioeconômico. Objetivos: Analisar através de dados epidemiológicos o percentual de disseminação e casos notificados de sífilis congênita no Brasil. Metodologia: Segundo dados epidemiológicos, notificou-se uma queda de casos diagnosticados no período de 2017 a 2020 após o parto, no Brasil. Para isso, foi utilizada uma pesquisa quantitativa descritiva, por meio de levantamento e coletas de dados epidemiológicos, entre os anos de 2017 a 2020 e ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed. Resultados: Observaram-se os casos notificados da doença dos anos de 2017 a 2020, por meio do site Saúde de A a Z sendo encontrados os seguintes dados: Em 2017 foram notificados 1.634; 2018 (1.486); 2019 (1.229); 2020 (519), portanto, nos quatro anos estudados houve uma redução no número de casos. Conclusão: Foi observado ao longo da pesquisa, que nos anos analisados, houve uma diminuição de 31,76% nos casos diagnosticados de sífilis congênita após o parto. Essa queda deve-se ao fato da adoção de medidas preventivas, como: a realização do pré-natal e uso de preservativos, todas previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como fatores que poderiam controlar o número de sífilis congênita.

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