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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE HEPATITE VIRAL NOTIFICADA NO ESTADO DO PARÁ NOS ANOS DE 2016 A 2018
Author(s) -
Hilda Carla Azevedo Goes,
Ana Carolina Alves Correa,
Bruno José Sarmento Botelho,
Gabriel Dos Santos Pereira Neto,
Cláudia Ribeiro Menezes
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de doenças infectocontagiosas on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/2145
Subject(s) - medicine , humanities , physics , philosophy
Introdução: As hepatites virais são infecções silenciosas, o que dificulta seu diagnóstico. Os principais agentes etiológicos são os vírus do tipo A, B, C ou D e sua identificação é fundamental para o tratamento e prognóstico do paciente, além de contribuir na implementação de políticas públicas de saúde coletiva que visam diminuir os óbitos que atualmente atinge cera de 1,4 milhões de pessoas no mundo. Objetivo: Identificar a prevalência de hepatite no Pará, o principal município acometido e a principal cepa viral diagnosticada nos casos notificados no período de 2016 a 2018. Material e métodos: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo. A análise foi realizada por meio de consulta à base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: foram notificados 2.448 casos de hepatite no estado do Pará. O ano de maior incidência foi 2017 (n=934). Em 2018 houve o menor número de notificações com uma redução de 36% (n=601) em relação ao ano anterior. Das 21 cidades registradas, o município de Belém liderou o número de absoluto de casos nos 3 anos analisados: 2016 37,8% (n=389), 2017 44,21% (n=419), 2018 23,30% (n=140). A faixa etária mais acometida foi de 20-39 anos, representando 38,20% dos casos. A hepatite B foi a doença mais diagnosticada pelos testes anti-HBc IgM (n=51) e HBsAg (n=881), correspondendo a 37,9% (n=932), seguida pela hepatite C, diagnosticada pelo teste anti-HCV, que representou 30,8% (n=754). Conclusão: Nos 3 anos analisados a cidade de Belém obteve o maior número de notificações de hepatites virais, principalmente hepatite B, na faixa etária de 20-39 anos. Estes dados são importantes para auxiliar a aplicação das ações de saúde pública voltadas para vigilância, prevenção e controle das hepatites virais no estado do Pará.

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