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RELAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE INATA E ADAPTATIVA À INFECÇÃO DE PARASITOS HELMÍNTICOS
Author(s) -
Laila Taniellen Rodrigues Da Silva,
Lucas Lopes Barbosa,
Milane Da Silva Viana,
Jorge Luis De Oliveira Borges,
Athauany Nogueira Dos Santos
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso brasileiro de parasitologia humana on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/1960
Subject(s) - microbiology and biotechnology , humanities , biology , philosophy
Introdução: A resposta imunológica envolve mecanismos especializados, como órgãos, células e componentes humorais que constituem o sistema inato e o adaptativo, afim de garantir a sobrevivência do hospedeiro. A resposta imune inata é uma resposta primária, rápida e inespecífica, pronta para atacar a qualquer momento. A resposta imune adaptativa tem os linfócitos T e B como principais células de defesa, desenvolvida após contato com vários antígenos imunogênicos. Objetivo: O presente trabalho busca discutir sobre a relação da resposta imune inata e adaptativa contra helmintos. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada através de levantamento bibliográfico, baseado em 12 artigos encontrados nas bases de dados do SciElo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PUBMED, dos últimos 10 anos, utilizando os descritores: “imunidade inata e adaptativa”, “resposta imune contra helmintos”, empregando critérios de inclusão e exclusão preliminarmente definidos. Resultados: Por serem multicelulares, os helmintos conseguem ter uma certa resistência ao sistema imune, devido possuírem uma membrana densa, na qual por serem grandes podem sobreviver a destruição pelo mecanismo de fagocitose do sistema imune produzida pelos macrófagos, neutrófilos e células dendríticas. Entretanto, os eosinófilos conseguem destruir os helmintos com sua habilidade de degranulação, onde as células T da imunidade adquirida, conseguem induzir os linfócitos B a produzirem anticorpos IgE, ativando os eosinófilos que irão se ligar aos helmintos liberando os grânulos citoplasmáticos produzindo uma citotoxicidade, onde na ligação de IgE com mastócitos irá sintetizar histamina para eliminar os vermes. Em suma, pode ser observado que nas infecções helmínticas, existe um aumento da quantidade de IgE, pois o sistema imune desenvolve um meio hostil no intestino, afim de expelir os helmintos do organismo, produzindo assim esses anticorpos, onde os altos níveis de IgE, mastócitos e eosinófilos são tidas como características da infecção por helmintos. Conclusão: O sistema imunológico do corpo humano é eficiente contra parasitos helmínticos, que por sua vez, são um sério problema de saúde pública. Os eosinófilos são fundamentais para eliminação dos mesmos, interagindo a imunidade inata com a adaptativa, pois obtém a capacidade de degranulação após liberação de grânulos citoplasmáticos, necessitando da produção de IgE pelos linfócitos B.

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