
ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO AMBULATORIAL DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Author(s) -
Luís Marques,
João Víctor Laureano
Publication year - 2021
Publication title -
revista multidisciplinar em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2675-8008
DOI - 10.51161/rems/1917
Subject(s) - medicine , gynecology
Objetivo: Proporcionar o acompanhamento farmacoterapêutico (AFT) a pacientes do ambulatório de Insuficiência Cardíaca de um Hospital Universitário no Sul do país, além de avaliá-los quanto a sua adesão ao tratamento medicamentoso antes e após realização do AFT. Metodologia: Foram acompanhados durante um período de 5 meses com encontros quinzenais, um total de 14 pacientes adultos, de ambos os sexos, participantes de um programa interdisciplinar em reabilitação cardiorrespiratória. Utilizou-se um formulário adaptado da metodologia Dáder, objetivando investigar, registrar e solucionar os problemas relacionados a sua farmacoterapia. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 69,8 ± 7,9 com prevalência do sexo feminino (71,4%). Ao todo foram prescritos 40 diferentes medicamentos, distribuídos em 25 classes terapêuticas. Destas, 92,85% dos pacientes faziam uso de Betabloqueadores (BB), 85,71% de Antagonista da aldosterona (AA) e 71,42% utilizavam diurético de alça. Identificou-se 112 problemas relacionados aos medicamentos (PRM), sendo mais recorrente o de interação medicamentosa. Observou-se uma redução do percentual de pacientes que não aderiram ao tratamento medicamentoso, passando de 85,71% para 35,71% ao final do AFT. Conclusão: Com base nos dados obtidos, é possível perceber que a prática da atenção farmacêutica (ATENFAR) foi efetiva, pois o AFT possibilitou identificar PRM, e, através desses dados, realizar as intervenções necessárias. Além das interações medicamentosas identificadas e corrigidas, o seguimento destas intervenções culminou em um aumento de 50% de pacientes aderentes à terapia medicamentosa, reafirmando a importância da atuação do farmacêutico junto à equipe interdisciplinar podendo assim contribuir para uma melhor qualidade de vida dos pacientes com IC.