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MICOBACTERIOSE CUTÂNEA FELINA - AS DIFICULDADES DO TRATAMENTO
Author(s) -
Emanuele Aragao Silvério,
Jamyle Rosa Bezerra Dos Santos,
Marcio Ferrari Paroni
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso on-line nacional de clínica veterinária de pequenos animais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/1910
Subject(s) - humanities , philosophy
Introdução: A micobacteriose tegumentar em felinos é incomum na rotina de Clínica Médica em Medicina Veterinária, podendo citar uma série de outros diagnósticos diferenciais e mais típicos. Apesar do Mycobacterium spp. ser um bacilo ácido-resistente, pode ser confundido estruturalmente com fungos e seu diagnóstico é raro. Sabe-se ainda que seu crescimento possui uma variação em meios específicos, o que dificulta ainda mais a solicitação de exames laboratoriais. Origina-se de feridas lacerativas cutâneas, traumáticas ou contaminadas, e o tratamento se faz de maneira complexa e multifatorial, na qual o uso contínuo de antibióticos por semanas ou até meses consegue suprimir tal patógeno. Objetivo: O trabalho tem como objetivo pontuar as possibilidades de tratamento dessa infecção em gatos, discutindo resultados de culturas e antibiogramas juntamente com suas respostas associadas a informações obtidas na literatura. Materiais e Métodos: Foi atendido um felino, fêmea, jovem-adulta de 3 anos que apresentava uma ferida ulcerada em região lateral de fêmur que não cicatrizava há 2 meses, encaminhado de colega Veterinário. Resultados: Através de protocolos de tratamento de feridas, e posteriormente, mesmo após tentativas de excisões cirúrgicas, teve persistências e recidivas. Nos exames de cultura bacteriana e antibiograma, que apresentaram diagnóstico de Mycobacterium spp, houve suscetibilidade a alguns antibióticos, porém após meses de uso, mostraram-se ineficazes. Após ser utilizado dois ciclos de antibióticos sem a esperada eficácia, optou-se por associação de fluorquinilona e tetraciclina, que em literatura, auxiliam na remissão da bactéria, mesmo que no antibiograma fosse “resistente”. Decorreram-se 18 meses dos tratamentos, ressaltando-se que a paciente era positiva do Vírus da Imunodeficiência Felina, o que dificultou no processo de recuperação. Conclusão: No final houve melhora visual das lesões, porém com efeitos nocivos colaterais presentes no paciente, como alterações renais e anemia. A mesmo veio a falecer antes mesmo de acabar este relato.

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