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HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR EM CÃO DA RAÇA WEIMARANER – RELATO DE CASO
Author(s) -
Luana de Oliveira,
Rebeca Alves De Oliveira Da Silva,
Rafaella Guedes Santos,
Franciele Aparecida Mendes De Oliveira,
Michele Martins,
Mariana Scheraiber
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso on-line nacional de clínica veterinária de pequenos animais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/1894
Subject(s) - medicine , gynecology , zoology , biology
Introdução: A hipersensibilidade alimentar é uma reação adversa de origem imunológica a qualquer alimento ou aditivo, que gera prurido como principal sinal clínico, acompanhado ou não de sinais gastrointestinais. Não há predileções quanto a idade ou sexo e as raças Dálmata, West Highland White Terrier, Collie, Shar Pei, Cocker Spaniel, Schnauzer, Lhasa Apso e Labrador são descritas como as com maior predisposição. Para confirmação do diagnóstico, a substância irritante é retirada da dieta e se houver melhora do quadro clínico é feita uma exposição provocativa piorando novamente o quadro do paciente. Objetivos: O trabalho objetivou relatar um caso de hipersensibilidade alimentar em um cão. Material e métodos: Foi atendido um animal da raça Weimaraner com três meses de idade, apresentando sinais generalizados de prurido, alopecia, pústulas e crostas, fezes pastosas e otite externa bilateral. Sua dieta era à base de ração comercial de proteína de frango. Os diagnósticos diferenciais incluíram hipersensibilidade alimentar, dermatite atópica, dermatite alérgica à picada de pulga e sarna demodécica, que fora descartada posteriormente. Como conduta terapêutica foi prescrito banhos semanais com shampoo com Clorexidina solução a 2%, hidratante a base de óleo de macadâmia diariamente, solução otológica com Diazinon, Neomicina, Pimaricina e Acetato de Dexametasona por uma semana e suspensão da proteína de frango da dieta. Resultados: Iniciou-se uma nova dieta com ração comercial à base de proteína de salmão por dois meses, havendo melhora do quadro. Após esse período, foi realizado o estímulo provocativo com três rações comerciais diferentes com fonte proteica variada, uma a cada mês, sendo uma de carne bovina e frango, uma de proteína isolada de soja, frango e ovos e outra com proteína de carne ovina, salmão e frango, respectivamente. Em todas as rações observou-se piora no quadro clínico. Sendo assim, uma nova dieta com ração comercial somente de proteína ovina foi iniciada, obtendo melhora do quadro do animal em cerca de três semanas. Conclusão: A hipersensibilidade alimentar é uma afecção de difícil diagnóstico nos cães por ser semelhante a outras dermatopatias. O prognóstico é bom desde que o animal mantenha-se longe do alérgeno, seja por uma dieta comercial ou natural.

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