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HEMANGIOMA ESPLÊNICO EM UM FELINO JOVEM - RELATO DE CASO
Author(s) -
Ketlin Mocellin Chies,
Caroline Fussieger,
Greice Pagliarini,
Alice Weiss,
Antonella Souza Mattei
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso on-line nacional de clínica veterinária de pequenos animais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/1892
Subject(s) - medicine , hemangioma , surgery
Introdução: Hemangioma é um tumor vascular benigno de ocorrência rara em animais domésticos, sendo sua apresentação cutânea mais relatada que a visceral. Embora não apresentem características de malignidade, seu potencial de compressão de vasos e órgãos, assim como de ruptura, representam ameaças à higidez do paciente. A esplenectomia total, procedimento indicado em casos de neoplasias esplênicas, pode deixar o animal suscetível à infecções, porém o prognóstico em neoplasias benignas é bom. Objetivos: Devido às escassas descrições deste tumor em animais e principalmente jovens, objetivou-se relatar um caso de hemangioma esplênico primário em um felino, de 8 meses, diagnosticada na Serra Gaúcha. Material e métodos: Foi encaminhada para ovariohisterectomia eletiva, em uma clínica veterinária particular de Carlos Barbosa/RS, uma gata, sem raça definida e com 8 meses de idade. A paciente era negativa para retrovírus, com protocolo vacinal atualizado, sem alterações clínicas e hemograma pré-cirúrgico dentro dos padrões de referência. Resultados: O procedimento foi realizado de acordo com a literatura, sendo que logo após a incisão da cavidade abdominal, notou-se a presença de um nódulo de aproximadamente 3 cm de diâmetro na porção cranial do baço. Assim, optou-se pela esplenectomia total e logo após, realizada a ovariohisterectomia. O baço foi acondicionado em formol a 10% e encaminhado para análise histopatológica. Não houve intercorrências durante a cirurgia, sendo que paciente recebeu alta hospitalar após 12h da cirurgia, com prescrição domiciliar de amoxicilina com clavulanato de potássio (15 mg/kg/VO/q.12h) durante 5 dias e meloxicam (0,1 mg/kg/VO/q. 24h) por 3 dias e retornou após 7 dias para revisão, sem apresentar alterações clínicas. O laudo histopatológico revelou uma hiperplasia de polpa vermelha e linfóide discreta, sugerindo hemangioma esplênico subcapsular. Foi recomendada revisões periódicas para o monitoramento da paciente. Conclusão: Este relato destaca a importância da realização de exames complementares na medicina veterinária, além de um exame clínico pré-cirúrgico detalhado, mesmo em casos de procedimentos eletivos, visto que, com a realização de um exame de ultrassonografia abdominal, poderia ter sido identificada a presença da tumoração anteriormente ao procedimento cirúrgico, permitindo o preparo adequado da equipe.

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