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PANLEUCOPENIA VIRAL FELINA: UM RELATO DE CASO FATAL
Author(s) -
Ísis Assis Braga,
Hayra Cristina Magalhães Bravo,
Karoline Almeida Souza,
Dirceu Guilherme de Souza Ramos
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso on-line nacional de clínica veterinária de pequenos animais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/1883
Subject(s) - medicine , microbiology and biotechnology , biology
Introdução: A panleucopenia felina é uma doença infectocontagiosa que acomete felinos domésticos e selvagens, sobretudo jovens. A doença é causada por um Protoparvovírus denominado vírus da panleucopenia felino (FPLV), altamente resistente e transmitido através de secreções de animais infectados. Objetivos: Descrever um caso fatal de panleucopenia felina. Material e métodos: O caso clínico ocorreu em Mineiros, Goiás. Em 15 dias do mês de fevereiro, deu entrada na clínica veterinária um felino doméstico, macho, sem raça definida, quatro anos de idade, castrado, pesando 3.1 kg. O animal não possuía histórico de vacinação, tinha acesso à rua e queixa de perda de peso, diarreia pastosa, anorexia e prostração. Ao exame físico, apresentou desidratação, temperatura corporal de 39.1ºC e os demais parâmetros dentro dos padrões de referência. Foram solicitadas análises hematológicas, com pesquisa de hematozoários, pesquisa de anticorpos contra FIV, e antígenos de FeLV e FPLV, sendo este último por pesquisa em amostras fecais. O paciente permaneceu assistido na clínica e após 14 dias foram realizadas novas análises hematológicas e mensuração das enzimas ureia, creatinina, FA, AST e ALT. Resultados: O prognóstico era reservado, e o animal foi mantido sob regime de internação, com infusão de fluidoterapia associado à suplementação de vitaminas. O resultado do hemograma apontou discreta anemia e leucocitose, adicionalmente o felino demonstrou-se reativo à presença do FPLV. Assim sendo, tratamento paliativo e suporte foram instituídos com antibioticoterapia, protetores de mucosa gástrica, suplemento vitamínicos e minerais, probióticos, ômega 3 e 6, além de alimentação via sonda nasogástrica. Seguidos 14 dias, o gato demonstrou piora no quadro hematológico com intensa anemia e leucopenia, trombocitose, proteínas plasmáticas e FA abaixo dos valores de referência. Apesar da remissão dos sinais gastroentéricos, o animal veio a óbito após 40 dias de tratamento intensivo. Conclusão: Grande parcela dos animais infectados, cursam assintomáticos ou mesmo apresentando leve enterite, em decorrência da exposição precoce ao vírus no ambiente, gerando imunidade de rebanho. O felino relatado não era vacinado e evoluiu para panleucopenia, visto que o vírus tem tropismo por enterócitos e também por células linfopoiéticas da medula principalmente em gatos com resposta imune ineficiente, levando a quadros irreversíveis.

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