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APLICAÇÃO DA OZONIOTERAPIA DENTRO DA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
Author(s) -
Natalia Xavier Piola
Publication year - 2022
Publication title -
revista multidisciplinar em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2675-8008
DOI - 10.51161/rems/1822
Subject(s) - humanities , philosophy , medicine
Introdução. O gás ozônio é composto por três átomos de hidrogênio estando presente em sua grande maioria na camada atmosfera, especificamente na estratosfera. É um gás incolor, instável, cujo odor é característico e que na ozonioterapia a sua formação é mediante a descargas elétricas sobre uma molécula de oxigênio medicinal. Desempenha um forte papel no equilíbrio biológico na terra em que absorve raios ultravioletas oriundos do sol. Na época da Primeira Guerra Mundial, soldados usufruíram deste para fins medicinais, como o caso do tratamento de gangrena gasosa. Em 1839 passou a ser utilizados nos hospitais como um desinfetante biológico com agentes bactericidas e fungicidas. E posteriormente foi aceito como prática médica complementar nos EUA, instigando assim, estudos acadêmicos pré-clínicos e clínicos. Objetivos. A finalidade deste é analisar questões já propostas sobre a aplicação clínica, contraindicação, toxicidade e efeitos colaterais referentes ao gás ozônio com fins terapêuticos dentro da medicina veterinária. Material e métodos. Para a realização deste foi utilizado como fonte de pesquisa revisões de literatura nacionais e internacional dos anos de 2018, 2019 e 2021. Resultados. Observou-se que esta terapia complementar, atua acelerando a resolução de lesões e otimiza a ação cicatrizante. Além do mais, apresenta propriedades viricida, fungicida e bacteriana, atuando como, antisséptico, anti-inflamatório e antiálgico. Suas indicações são amplas e implicam basicamente em feridas infectadas, úlceras de pele de caráter crônico, estomatite, peritonite, gengivite, artrite reumatoide e entre outras. Contraindicado administração via inalatória, pacientes com doenças endócrinas, como por exemplo hipertireoidismo e diabetes. E também nos deficientes da enzima glicose-6-fosfato-dihidrogenase. A respeito sobre aos efeitos colaterais quando administrada a técnica adequada, esses são diminutos. Conclusão. Por se tratar de uma terapia alternativa, essa vem ganhando espaço partindo do princípio pelo aumento dos custos médicos e infecções resistentes a antibióticos. Além do mais, apresenta um baixo custo, exige menos trabalho em sua aplicação e estudos que comprovam a sua eficiência, justificando a sua ascensão na atualidade. Ademais, é de fundamental importância salientar os devidos cuidados na utilização e aplicação desta ainda que necessite de mais estudos para focalizar suas ações bactericida, viricida e fungicida, bem como ação imunomoduladora.

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