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MICOPLASMOSE HEMOTRÓPICA FELINA – REVISÃO DE LITERATURA
Author(s) -
Tathiely Costa Ferreira Lima,
Carolina Costa Siebra,
Eliseu Barbosa De Matos Neto,
Sabrina De Araújo Dantas,
Marcia Cristina Macêdo Machado
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso on-line nacional de clínica veterinária de pequenos animais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/1814
Subject(s) - anemia , medicine , humanities , biology , philosophy
Introdução: A micoplasmose hemotrópica é uma doença causada por diferentes gêneros de Mycoplasma spp. como o caso do Mycoplasma haemofelis transmitido aos gatos pela picada de pulgas infectadas. Ao atingir o sistema circulatório do felino, o parasita se adere as hemácias, gerando resposta imune do hospedeiro levando a quadros de anemia hemolítica. Alguns felinos costumam ter anemia regenerativa como achado laboratorial devido a parasitemia causada pelo microrganismo, exceto em gatos positivos para FeLV. Os sinais clínicos são variáveis e incluem apatia, fraqueza, anorexia, mucosas pálidas, icterícias, no entanto alguns animais infetados são assintomáticos. É considerada uma doença oportunista. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura sobre a doença abordando seus aspectos patogênicos, sinais clínicos, além dos métodos diagnósticos e os tratamentos comumente preconizados. Material e Métodos: Para a pesquisa bibliográfica foram acessados artigos científicos, publicados entre 2010 e 2021, utilizando os descritores “micoplasmose hemotrópica felina” e “hemobartonelose em gatos” nas plataformas digitais SciELO, Google Acadêmico e PubVet. Resultados: A doença possui como principal sinal clinico a anemia hemolítica em gatos imunocompetentes, em alguns casos, o hematócrito pode diminuir de repente colocando a vida do paciente em risco. A fisiopatologia dessa doença possui três estágios importantes: fase aguda, fase de recuperação e fase crônica. A infecção inicia-se com a fase aguda e os sinais clínicos neste período se manifestam de maneira leve, inaparentes. O diagnóstico se dar pela avaliação do esfregaço sanguíneo onde pode evidenciar o M. haemofelis em eritrócitos. A confirmação do diagnóstico também pode ser por meio de PCR. Para o tratamento utilizam-se antibióticos, sendo descrito na literatura preferencialmente o uso de doxiciclina, tetraciclina, oxitetraciclina, enrofloxacina, corticóides e fluidoterapia. A transfusão de sangue é realizada quando houver anemia grave. A terapia com corticoide suprime a hemólise imunomediada e a doxiciclina é efetiva contra o parasito. Conclusão: A infecção por M. haemofelis é considerada uma doença comum na medicina veterinária e se não tratada pode levar a morte do animal. Por se tratar de uma doença transmitida por picada de pulgas infectadas a melhor maneira de prevenir a doença é controlando os ectoparasitas permitindo que os animais tenham uma vida saudável.

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