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ANÁLISE DO PAPEL DA ENZIMA HIV- 1 PROTEASE NO CICLO REPLICATIVO DO HIV
Author(s) -
Karen Eduarda Barbosa,
Jorge A.N. Santos
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/1197
Subject(s) - protease , human immunodeficiency virus (hiv) , integrase , proteases , virology , reverse transcriptase , microbiology and biotechnology , enzyme , biology , medicine , biochemistry , gene , polymerase chain reaction
Introdução: De acordo com os dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (2020), foram notificados 342.459 casos de infecção pelo vírus HIV no Brasil, entre os períodos de junho de 2007 a junho de 2020, demonstrando uma grande incidência da doença no país. Responsável pela depleção de linfócitos TDC4 +, o tratamento disponível consiste na terapia antirretroviral (HAART), baseada em inibidores de proteases entre os quais destaca-se a HIV-1 protease. Essa enzima é responsável pelo desenvolvimento do vírus, se constituindo num importante alvo farmacológico para o tratamento da AIDS. Objetivos: Nesse contexto, esse trabalho fará uma análise do papel da HIV-1 protease no ciclo de replicação do HIV. Materiais e Métodos: O presente trabalho tratou-se de um estudo descritivo que fez uso da base de dados do portal PUBMED, por meio da combinação das seguintes palavras chaves: HIV-1 protease, replication e AIDS. Filtrados os resultados de 2017 a 2021, obteve-se um total de 13 artigos para a recuperação dos dados. Resultados: O capsídeo viral possui as enzimas virais integrase, transcriptase reversa e proteases associadas ao genoma. A HIV-1 protease é um homodímero formado por 2 monômeros com 99 resíduos cada, e com o sítio formado pela tríade: Asp-25, Thr-26 e Gli-27. Localizada acima do sítio ativo da enzima, há a região flat que se abre para a entrada do substrato e também se fecha sobre ela quando complexada à substância. Ressalta-se que essa região também é importante para garantir a estabilidade da enzima. A clivagem das poliproteínas gag e pol, responsáveis pela formação das proteínas estruturais do vírus, ocorre quando dois resíduos de aspartato ligam-se a uma molécula de água e promovem a hidrólise do substrato. Tal clivagem permite um rearranjo das cadeias que agora se tornam funcionais e originam partículas infecciosas que poderão ser liberadas no citoplasma e progredir com a infecção. Conclusões: Essa enzima é relevante para o entendimento do ciclo replicativo do HIV, uma vez que se relaciona com a produção de proteínas virais funcionais. Sua inibição dá origem a partículas virais imaturas e por isso a enzima se constitui em um dos alvos para inibição.

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