z-logo
open-access-imgOpen Access
ELIZABETHKINGIA MENINGOSEPTICA E OS DESAFIOS NA IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Author(s) -
Marileide Oliveira Neto
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/1188
Subject(s) - medicine , humanities , philosophy
Introdução: Elizabethkingia meningoseptica é um bacilo Gram negativo frequentemente resistente a antibióticos prescritos para essa classe e está associado a meningite neonatal, sepse e infecções nosocomiais em pacientes imunocomprometidos. Objetivo: Evidenciar os desafios encontrados na identificação e tratamento de pacientes que apresentam infecções causadas por essa bactéria oportunista. Material e Métodos: A pesquisa aconteceu através de uma revisão bibliográfica da literatura, realizada no mês de abril de 2021. O levantamento de dados foi realizado nas bases de dados da SciELO, Medline e Lilacs no período compreendido entre 2010 e 2021. Resultados: Foram identificados inicialmente 51 artigos na literatura, destes 15 artigos foram selecionados para o trabalho. Os resultados apontaram: um aumento no número de casos por esse patógeno oportunista em pacientes imunocomprometidos em decorrência de equipamentos médicos, dispositivos medicamentosos e superfícies úmidas contaminadas; evidenciou também as dificuldades na identificação da E. meningoseptica, pois apesar de ser um bacilo Gram negativo não apresenta crescimento evidente em Agar MacConkey comumente utilizado para o crescimento de Gram negativas nos laboratórios de microbiologia, além disso possui genes de resistência para a maioria dos antibióticos prescritos para esse tipo de microrganismo e apresenta maior sensibilidade a antibióticos prescritos para bactérias Gram positivas; em relação ao tratamento todas as pesquisas analisadas demostraram que o uso combinado de alguns antibióticos são mais eficientes, como a vancomicina, ciprofloxacino, sulfametoxazol e trimetoprima. Conclusão: A presente revisão comprovou um aumento de casos de E. meningoseptica na última década, como também demonstrou a ausência de uma padronização para o tratamento das infecções causadas por esta bactéria, sendo que em muitos casos os tratamentos empíricos convencionais não são eficientes o que pode levar o paciente a óbito. Logo, constatou-se a grande necessidade de estudos e pesquisas que permitam identificar mais facilmente esses bacilos, pois isso é crucial no tratamento e maior probabilidade de recuperação do paciente.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here