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USO DA LAVAGEM UTERINA NO TRATAMENTO DE ÉGUAS SUSCEPTÍVEIS – REVISÃO DE LITERATURA
Author(s) -
Gabriela Reis Xavier,
G Pinto,
Ivina de Almeida Freitas,
Jose Henrique Alves Nascimento E Silva,
Sandra Regina Fonseca De Araujo Valença
Publication year - 2022
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/granvet-10
Subject(s) - humanities , gynecology , physics , medicine , art
Introdução: Endometrite é o processo inflamatório do endométrio. Quando de ocorrência não infecciosa, mas induzida pelo contato do útero com o sêmen, é denominada de endometrite persistente pós cobertura (EPPC). Em éguas, a lavagem uterina tem se mostrado um método alternativo na prevenção e tratamento da EPPC.Objetivo: Levantar informações relevantes na literatura sobre o desenvolvimento da EPPC e os benefícios da lavagem uterina em animais susceptíveis.Materiais e métodos: A realização da pesquisa foi desenvolvida com base em literaturas e em plataformas científicas como Pubvet®, SciELO e Google Acadêmico (Scholar), utilizando os seguintes descritores: Endometrites, aborto em éguas, resposta inflamatória uterina e tratamento/prevenção de endometrites. Resultados: A EPPC é uma afecção induzida pelo contato do sêmen no endométrio. Em condições fisiológicas a inflamação endometrial é necessária, pois elimina resíduos seminais, como espermatozoides mortos ou defeituosos, e o excesso de plasma seminal. Quando os mecanismos de defesa do útero da égua são eficientes e conseguem eliminar o processo em até 48 horas, a égua é considerada resistente, quando os mecanismos de defesa falham, o animal passa a ser susceptível, tornando o quadro fisiológico um processo patológico, acarretando infertilidade e aborto, pois o aumento das prostaglandinas induz a luteólise, tornando a gestação inviável. Sendo os espermatozoides, e os seus produtos, os causadores de infiltrado neutrofílico no interior do útero, os tratamentos objetivam diminuir os problemas dos mecanismos de defesa. A lavagem uterina é uma terapia efetiva, pois promove a lavagem física do útero, eliminando os agentes causadores e diminuindo indiretamente o processo inflamatório. Esse método deve ser realizado após 6 horas a fertilização e sem ultrapassar 12 horas, após esse período a chance de sucesso é menor. A lavagem pode ser feita com solução fisiológica ou solução ozonizada, estudos apontam que a última apresenta maior eficiência em amenizar o processo inflamatório, pois o ozônio tem efeito oxidativo. Deve-se repetir esse procedimento por três vezes ou até que o líquido esteja límpido. Conclusão: Considerando a importância da reprodução equina, é possível ressaltar a lavagem uterina como tratamento eficaz na prevenção e tratamento da EPPC.

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