
AROMATERAPIA: O ÓLEO ESSENCIAL DE LAVANDA (LAVANDULA ANGUSTIFOLIA) COMO TRATAMENTO
Author(s) -
Eloiza Resende da Silva,
Yasmin Lopes dos Santos Fonseca,
Alaine Maria Lopes Catão,
Thiago Felipe Silva
Publication year - 2022
Publication title -
anais do i congresso brasileiro on-line de ensino, pesquisa e extensão
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/ensipex/50
Subject(s) - traditional medicine , humanities , medicine , philosophy
Introdução: A aromaterapia é um termo designado pela área da fitoterapia empregada desde o ano de 1910, onde se utiliza óleos essenciais (OE) que proporcionam odor agradável, visando o tratamento de indisposições mentais e/ou físicas, que podem ser desencadeados por vários fatores, tais como depressão, ansiedade e insônia. Atualmente essas doenças são mais prevalentes no Brasil, com elevado uso farmacológico e que, geralmente, proporcionam intensos efeitos adversos. Por conta disso, vários estudos sugerem a aromaterapia como tratamento complementar, por proporcionar um equilíbrio físico, mental e emocional, através de OE extraídos de sementes, raízes, talos, cascas, madeiras, flores, folhas e frutos. O uso de OE pode ser por administração tópica (massagens, banhos, compressas), ingestão e inalação. Em decorrência das doenças mencionadas, o óleo de lavanda (OL) é o maisindicado, pois promove um efeito calmante e relaxante, devido à biossíntese de algumas substâncias. Objetivo: Estudar a eficácia da aromaterapia com o uso do OL para o tratamento de ansiedade. Material e métodos: O estudo foi realizado a partir de revisões sistemáticas, de aproximadamente 40 artigos nas plataformas: SciELO, PubMed, Lilacs e outras. Os resultados foram divulgados em palestras ministradas para as turmas do curso de farmácia da Universidade Estadual de Goiás, na unidade de Itumbiara-GO. Resultados: Através do levantamento bibliográfico, observou-se que o OL é eficaz devido à presença de linalol (compõe em torno de 20 a 50% do OL) e acetato de linalina (de 25 a 46%), que estimulam o sistema nervoso parassimpático. O linalol, responsável pelas propriedades ansiolíticas, sedativas e anticonvulsivantes, e o acetato de linalila, que possui efeitos narcóticos. Compostos de menores concentrações, como terpine-4-oll, também constitui OL e auxiliam no tratamento clínico da ansiedade. Além disso, os estudos afirmam que as propriedades terapêuticas, decorrente das substâncias citadas, pode ser influenciada pela genética e pelo ambiente onde a lavanda é cultivada. Conclusão: O uso do OL é uma terapia atual e complementar ao tratamento farmacológico para a ansiedade, demonstrando eficácia e segurança, quando ministrados por profissionais habilitados. Mesmo assim, ainda é necessário realizar estudos que complementam as informações químicas e terapêuticas sobre o OL.