z-logo
open-access-imgOpen Access
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM CÃES CARDIOPATAS – REVISÃO DE LITERATURA
Author(s) -
Leticia Rodrigues Terkelli,
Patrícia Mendes Pereira
Publication year - 2022
Publication title -
anais do i congresso brasileiro on-line de ensino, pesquisa e extensão
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/ensipex/28
Subject(s) - physics , humanities , medicine , philosophy
Introdução: Estudos na medicina veterinária transfusional permitem entender melhor a técnica e realizar os procedimentos com mais segurança e eficácia. Objetivo: Com isso buscou-se realizar uma revisão de literatura sobre hemoterapia em pacientes cardiopatas, visando reunir os dados presentes na bibliografia existente. Material e métodos: Utilizou-se da pesquisa em livros, além de artigos online no Google acadêmico, pubmed e pubvet, datados de 1998 a 202. Resultados: Os cuidados na transfusão sanguínea englobam escolha adequada do doador, colheita do sangue, separação, armazenamento e controle de qualidade dos hemocomponentes, cálculo de volume e velocidade de infusão e monitoração do paciente. O volume e a velocidade de infusão do hemocomponente corretos, é fundamental no paciente cardiopata, já que estes são altamente predispostos a desenvolver sobrecarga circulatória (SC), que ocorre devido ao aumento de volume no espaço intravascular, com extravasamento para o espaço extravascular, causado pela infusão dos hemocomponentes em grandes volumes e/ou em velocidade inadequada. Dentre os sinais clínicos temos da SC: êmese, inquietação, taquipneia e dispneia (edema pulmonar). Nos cardiopatas a velocidade de infusão deve ser de 1 a 2ml/kg/hora, e o paciente deve ser monitorado continuamente. Caso a sobrecarga circulatória seja identificada, deve-se interromper a transfusão imediatamente e administrar diuréticos (furosemida 2 a 4mg/kg, IV), com ou sem vasodilatador, associado a oxigenioterapia, até redução do edema pulmonar e melhora clínica. Quando há remissão completa do edema é possível reiniciar a transfusão reduzindo a velocidade de infusão pela metade. Outro ponto importante é o fracionamento do sangue a ser transfundido, pois a bolsa de concentrado de hemácias ou sangue total não pode ficar exposta a temperatura ambiente por mais de quatro horas, e na maioria dos pacientes cardiopatas a transfusão sanguínea ultrapassa este tempo. O uso de hemocomponentes (concentrado de hemácias), é sempre recomendado, pois reduz o volume a ser transfundido, diminuindo o risco de reações transfusionais e, principalmente no cardiopata, o risco de sobrecarga circulatória. Conclusão: A literatura existente foca principalmente na alta predisposição dos cardiopatas a sobrecarga circulatória e as adaptações necessárias para evitá-la, sendo este um ponto chave para o sucesso da transfusão sanguínea nesses pacientes

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here