
TUMORES EXPERIMENTAIS COMO FERRAMENTA PARA O ESTUDO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO DE TERAPIAS ALVO
Author(s) -
Davi De Lima Silva,
Mônica Ferreira Silva Cruvinel,
Tiago Soares Bernardes,
Maria Vitória Pereira Hillades,
Douglas Reis Abdalla
Publication year - 2022
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/conbesp/54
Subject(s) - humanities , medicine , physics , philosophy
Introdução: A pesquisa do câncer em animais constitui importante complemento às investigações clínicas. Grande variedade de modelos experimentais foram estabelecidos durante as últimas décadas, a fim de estudar a biologia tumoral e a eficiência de novas drogas e novos tratamentos. Embora estes modelos estejam bem caracterizados e sejam facilmente reproduzíveis e aplicáveis, há limitações quanto ao seu uso e à resposta obtida, principalmente quando utilizados para monitorização dos eventos imunológicos. Objetivo: Buscar na literatura evidências acerca dos modelos experimentais de neoplasias para o estudo do sistema imunológico. Material e métodos: Busca sistemática de artigos científicos publicados entre 2012 e 2022 nos bancos de dados, LILACS, MEDLINE, PUBMED e SCIELO, utilizando como descritores: modelo experimental, carcinogênese, resposta imunológica, os quais foram conjugados para delimitação da busca. Resultados: Após as análises, foram selecionados 13 artigos, os quais preencheram os critérios de seleção. Sendo o ano de 2013 o mais prevalente com 23,0% das publicações. Em relação ao país de origem do estudo, Brasil contemplou 53,8% das produções. Mesmo sendo conflitantes e vastos os achados das pesquisas utilizando de modelos experimentais, a carcinogênese atende ao propósito de ofertar material de estudo, uma vez que os tumores primários em humanos são relativamente incomuns. Nota-se, todavia, que há carência de dados sobre história natural de certas neoplasias, bem como dos eventos genéticos que se traduzem em fenótipos malignos a carcinogênese química, bem como os comportamentos que o sistema imunológico apresenta frente ao quadro tumoral. Mostra-se necessário o correto reconhecimento de quadros neoplásicos, bem como o uso adequado da classificação de tumores, e sendo assim fontes para o estudo da resposta imune aos tumores, e possibilitando desta forma a descoberta de novas terapêuticas. Conclusão: Os modelos experimentais se mostram eficientes meios de estudo da biologia dos tumores, bem como ponto de partida para o entendimento das respostas imunológicas que permeiam o microambiente tumoral e possibilitando o desenvolvimento de imunoterapias, bem como a verificação de mecanismos que as terapias convencionais possam apresentar para os efeitos antitumorais.