
SARCOIDOSE: REVISÃO DE LITERATURA
Author(s) -
Bruno Eduardo Krepischi,
Marina Teixeira Cerávolo,
Ana Julia Salvador Rocchi,
Caio De Lima Montefusco,
Isabela Romania Balbino
Publication year - 2022
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/conbesp/42
Subject(s) - sarcoidosis , medicine , humanities , gynecology , dermatology , philosophy
Introdução: Sarcoidose, também chamada de doença de Besnier Boeck, é uma patologia inflamatória caracterizada por granuloma não caseoso, que acomete múltiplos órgãos. A etiologia da sarcoidose ainda é desconhecida. A patologia é mais comum em negros, adultos e idosos, sendo raro antes dos 18 anos. A doença pode acometer qualquer órgão, sendo o mais acometido o pulmão em mais de 90% dos casos, mas pode também acometer pele, linfonodo, medula óssea, rim, baco, fígado, olho, coração, sistema nervoso central. Objetivo: O objetivo desse trabalho é analisar publicações científicas recentes referentes à sarcoidose, a fim de elucidar aspectos relacionados ao seu diagnóstico, manejo e tratamento. Material e métodos: Para a realização desta revisão bibliográfica a respeito da Sarcoidose foram feitas pesquisas nas bases de dados Scielo e Pubmed além de consultas a livros acadêmicos. A pesquisa envolveu artigos publicados nos idiomas inglês, português e espanhol nos últimos 20 anos. Resultados: A apresentação clínica da sarcoidose é bastante variada, podendo ser assintomática, apenas com achados na radiografia do tórax, até a forma com envolvimento de múltiplos órgãos. Os sintomas mais comuns são febre, sudorese noturna, fadiga, prostração, perda ponderal, anorexia. Quando acomete pulmão, órgão mais comum de ser acometido, também ocorre tosse, dor torácica, dispneia. Radiologicamente temos a presença de adenopatia hilar bilateral, podendo ter infiltrado e fibrose pulmonar. O diagnóstico é feito com o quadro clinico, laboratorial, radiológico somado a uma biopsia demonstrando granuloma não caseoso. O diagnóstico nunca é feito com 100% de certeza, sendo necessário a exclusão de várias outras patologias. A doença geralmente é autolimitada, raramente tendo complicações. Como regra, pacientes assintomáticos devem ser observados e não requerem tratamento visto que muitos casos tem regressão espontânea. O uso de corticoide tem sido a terapia de escolha em casos sintomáticos. Conclusão: Ao acometer tantos órgãos apresenta-se a diversos especialistas, tendo alto índice de negligencia, assim está patologia necessita de alta suspeição clínica para seu diagnóstico, tratamento e acompanhamento sendo desafiante para o médico.