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Perfil de envolvimento e perceção dos irmãos de crianças com necessidades especiais
Author(s) -
Helena Isabel da Silva Reis,
Alexandra Fernandes Mendes,
Joana Carreira Jorge,
Mariana dos Santos Canais,
Tatiana Cibel Évora Brás
Publication year - 2019
Publication title -
revsalus
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2184-836X
pISSN - 2184-4860
DOI - 10.51126/revsalus.v1i2.119
Subject(s) - psychology , humanities , physics , art
Introdução: A família é entendida como um sistema de relações dinâmicas, cujo funcionamento altera em decorrência de qualquer mudança entre um dos seus membros. De acordo com as práticas centradas na família em intervenção precoce, também os profissionais devem estar atentos ao subsistema fraternal e por isso este estudo teve como objetivo conhecer o perfil de envolvimento e a perceção dos irmãos de crianças com Necessidades Especiais (NE). A um conjunto de 38 irmãos de crianças com NE, aplicou-se o questionário Sibling Needs and Involvement Profile (SNIP), de forma a avaliar os domínios de Consciencialização, Sentimentos, Diversão, Auxílio e Advocacia da relação entre os irmãos. Os resultados mostraram um alfa de Cronbach de 0,929 conferindo assim bons valores de confiabilidade do questionário. Após análises estatísticas, todas as dimensões presentes no SNIP apresentaram uma média de pontuação inferior a 3 correspondendo a resultados mais positivos. A dimensão Consciencialização foi onde os valores se apresentaram mais baixos no que diz respeito à média de pontuação significando que os irmãos das crianças com NE sentem que não estão informados sobre a patologia/perturbação desenvolvimental da criança; no entanto, em relação à dimensão Sentimentos a média apresentouse mais alta. Diferenças significativas foram apresentadas nas dimensões Sentimentos e Diversão quando comparadas essas diferenças entre irmãos mais velhos e mais novos sendo que as pontuações são mais positivas encontram-se junto dos irmãos mais velhos. Estudos como este parecem evidenciar que o subsistema fraternal deve também ser uma preocupação dos profissionais de intervenção precoce.

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