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SEPSE EM QUEIMADOS ANÁLISE DE INCIDÊNCIA E MORTALIDADE DA SEPSE EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TRATAMENTO DE QUEIMADOS DO HOSPITAL REGIONAL DA ASA NORTE
Author(s) -
Brenda Macedo de Almeida e Castro,
Renata Bonfim de Lima e Silva,
Joana D’arc Gonçalves da Silva
Publication year - 2018
Publication title -
programa de iniciação científica - pic/uniceub
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2595-4563
DOI - 10.5102/pic.n3.2017.5871
Subject(s) - medicine , acinetobacter , antibiotics , biology , microbiology and biotechnology
As lesões por queimaduras são frequentes no Brasil, muitas vezes levando à hospitalização. O indivíduo queimado sofre alterações orgânicas, com disfunção imunológica, tornando-o mais suscetível a infecções e à sepse, causa principal de mortalidade nessa população. Assim, o presente trabalho tem como objetivo verificar os fatores associados à sepse em queimados e à sua mortalidade em um hospital público referência para tratamento dessas lesões no Brasil. Foi realizado à partir da leitura de prontuários referentes aos pacientes internados na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte em 2017, com tabulação dos dados no Excel e análise no programa RStudio. No período, 14% dos pacientes queimados internados na UTQ do HRAN desenvolveram sepse. Os resultados encontrados apontam a chama direta como principal agente causador de queimadura nos pacientes com e sem sepse e os homens como principais vítimas em ambas as populações. A idade média dos pacientes diagnosticados com sepse foi de 37 anos, maior do que dos sem sepse – 31 anos –, assim como o percentual médio de superfície corporal queimada, de 27% entre os sépticos e de 11% entre os sem sepse. Quanto aos agentes etiológicos, não foi possível chegar a uma conclusão sobre os mais prevalentes, pois, no período, o hospital sofria com escassez de material, mas os identificados foram Pseudomonas aeruginosa, Klebisiella sp. e Acinetobacter baumanii. A partir da análise, foi possível concluir que o protocolo de antibioticoterapia, assim como o atendimento multidisciplinar dos pacientes internados na unidade, possivelmente contribuem para a menor incidência de sepse nos pacientes queimados e para a menor mortalidade dos pacientes que desenvolvem a síndrome, de 7% na UTQ do HRAN, em comparação com outros centros do Brasil

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