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APROVEITAMENTO DE ÁGUA CINZA PARA USO NÃO POTÁVEL EM RESIDÊNCIAS
Author(s) -
Renata da Silva Boitrago,
Larissa Silva Rodrigues Neres,
Rogério Pinheiro Magalhães Carvalho
Publication year - 2018
Publication title -
programa de iniciação científica - pic/uniceub
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2595-4563
DOI - 10.5102/pic.n3.2017.5759
Subject(s) - physics , humanities , environmental science , art
A água é indispensável para a manutenção da vida no planeta, pois ela é parte constituinte de todos os seres vivos. No entanto, o volume de água potável disponível para consumo tem se tornado cada vez mais escasso. A reutilização de águas cinza tratadas em residências pode constituir-se em uma alternativa para garantir a sustentabilidade ambiental, de modo a reduzir a demanda por esse bem. Este trabalho teve como objetivo geral estudar um sistema experimental de reuso de águas cinza proveniente de uma máquina de lavar roupas e de um tanque, com o intuito de avaliar a qualidade da água submetida a um tratamento cujo leito filtrante foi composto por seixos, areia, carvão ativado e manta sintética, sendo realizada uma desinfecção com pastilhas de cloro, aplicando técnicas de coleta e tratamento para o uso não potável e a sua possibilidade de reuso em tempos de economia do insumo ou escassez. A primeira etapa do projeto destinou-se a implantação do sistema de tratamento. A segunda etapa consistiu nos testes para comprovar a eficiência do filtro com as diferentes camadas filtrantes. Definiu-se como variáveis de controle para avaliar a qualidade da água produzida na residência os seguintes parâmetros: Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, cor verdadeira, turbidez, pH, cloro residual livre e a presença de coliformes totais e termotolerantes. Os resultados obtidos na primeira carreira de filtração, que era composta apenas por seixos de duas granulometrias, resultaram em uma coloração acentuada, contudo o resultado laboratorial não indicou a presença de organismos indicadores de patogenicidade. Na tentativa de melhorar a qualidade visual do efluente, adicionou-se uma camada de areia, com 5 cm de espessura, durante a realização da segunda carreira de filtração, e foi constatado que houve uma melhora não só do aspecto visual da água, mas também do parâmetro turbidez, havendo uma redução desse parâmetro da ordem de 17%. O último material filtrante adicionado, na terceira carreira de filtração, foi o carvão ativado, cuja espessura foi de 4 cm. Com o uso do carvão ativado, foi possível observar também que houve uma redução do odor da água, o que é perfeitamente plausível, haja vista que a literatura técnica relata que o carvão tem essa capacidade. Em geral, os resultados encontrados demonstraram que os valores de pH, cloro residual livre e coliformes estão de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Resolução CONAMA º 357/2005 e pela Agência Americana (EPA) para águas de reuso. Para os demais parâmetros (DBO, cor e turbidez), os resultados indicaram que o tratamento proposto necessita de aperfeiçoamento, pois o efluente produzido foi enquadrado com uso restrito

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