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RELAÇÕES SINO-BRASILEIRAS: DA HORIZONTALIDADE NO SÉCULO XX PARA A VERTICALIDADE NO SÉCULO XXI
Author(s) -
Marco Vinícius Gomes Cruz de Quevedo,
João Paulo Santos Araújo
Publication year - 2018
Publication title -
programa de iniciação científica - pic/uniceub
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2595-4563
DOI - 10.5102/pic.n2.2016.5569
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
O presente trabalho faz uma análise qualitativa – a partir de pesquisa bibliográfica a artigos correlatos e em fontes com dados primários como documentos oficiais e relatórios publicados por entidades de governo – das relações de cooperação entre Brasil e China no período de 1964-2015 com objetivo de esclarecer em que medida há uma relação horizontal ou vertical entre os agentes nos últimos anos. Para isso, buscou-se descrever e analisar as relações históricas, comerciais e políticas entre eles pelo prisma da Teoria do Sistema Mundo, associando-a às prerrogativas conceituais da cooperação internacional nas Relações Internacionais. A relevância se dá pelas transformações ocorridas no sistema internacional quando da alçada da China ao status de potência global e da influência do país asiático no ambiente latino-americano. O escrutínio dividiu a relação bilateral entre os períodos de 1964-2000 e de 2001-2015, já que se considera que entre o primeiro período analisado e o segundo há evidente transformação no comportamento dos agentes, principalmente em suas relações comerciais. A pesquisa constata que no início das relações sino-brasileiras houve maior engajamento em iniciativas de cooperação para o desenvolvimento por meio de ações de cooperação técnica com características consideradas de perspectiva Sul-Sul. Entretanto, nos últimos anos, nota-se uma maior disparidade nessa relação como consequência do aumento do intercâmbio comercial, e, em decorrência disso, uma maior dependência brasileira às exportações para a China, impactando diretamente nas relações políticas, além de um impacto nas práticas de cooperação entre eles. Ao fim, conclui-se que a interação entre Brasil-China passa a ter novas características no século XXI sendo visível uma verticalização desta relação

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