
TREINAMENTO DE FORÇA EXCÊNTRICO E A PRODUÇÃO DE MARCADORES DE DANO MUSCULAR E MARCADORES INFLAMATÓRIOS EM MULHERES OBESAS
Author(s) -
Mateus Medeiros Leite,
Alessandro de Oliveira Silva,
Vinícius Borges Vieira,
Silvana Schwerz Funghetto,
Darlan Lopes de Farias
Publication year - 2018
Publication title -
programa de iniciação científica - pic/uniceub
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2595-4563
DOI - 10.5102/pic.n1.2015.5475
Subject(s) - medicine , physical activity , physics , gynecology , physical therapy
Na atualidade, o sobrepeso e em especial a obesidade encontram-se associados auma inflamação crônica, indicada pelo aumento dos marcadores inflamatórios,sendo que indivíduos nestas condições clínicas podem apresentar níveis séricoselevados de Interleucina-6 (IL-6), quando comparados com os níveis destesmarcadores em indivíduos eutróficos. O objetivo do presente estudo foi investigar osníveis séricos do marcador inflamatório IL-6 e do marcador de dano muscularCreatina quinase (CK) antes e após o treinamento de força excêntrico (TFE) emidosas obesas. A presente pesquisa foi de caráter experimental e naturezaquantitativa, realizada com 35 mulheres idosas (idade: 68,57 + 6,81) com excessode massa adiposa e residentes em comunidade. Cada voluntária foi anteriormenteao início do programa de TFE, submetida à avaliação da composição corporal,através do exame de Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA), avaliaçãoortopédica seguida da fase de adaptação ao exercício e teste de 10 repetiçõesmáximas (10 RM). O TFE foi realizado na cadeira extensora de forma bilateral com120% da carga máxima obtida no teste de 10 RM. A coleta da IL-6 foi realizadaantes do início da sessão de TFE seguida de 0 hora, 3 horas, 24 horas e 48 apósexecução do exercício. A coleta da CK foi realizada antes e logo após o exercício,coletando sangue da veia ante cubital em tubos a vácuo. Os valores adotados paradiferenças estatisticamente significativas através do Teste t pareado foi de (p< 0,05).Os resultados de composição corporal indicaram (peso: 65,58 + 9,87; estatura: 1,53+ 0,06; % gordura: 42,35 + 4,98). A concentração da CK nas condições préintervençãoe pós-exercício foram significativamente diferentes (pré: 106 + 69,99 U/l;pós: 120 + 86,26 U/l; p= 0,02). A produção do marcador inflamatório IL-6 apresentoudiferença estatisticamente significativa apenas entre os níveis pré-exercício e nomomento 0 hora após o exercício (pré: 3,82 + 3,98 pg/ml; 0 hora: 2,97 + 2,79 pg/ml;p= 0,05). Com isso os resultados apresentaram que o protocolo exercício de forçaexcêntrico induziu aumentos na concentração de CK indicando dano muscularesquelético, e não exacerbação de IL-6 com diminuição em seus níveis pósexercício.Sendo assim, o treinamento de força excêntrico foi significativo pararompimento das fibras musculares e diminuição dos níveis inflamatórios logo após oexercício, indicando que seu efeito crônico, se periodizado e com uma boarecuperação, pode estar associado a ganhos de massa muscular esquelética eamenização do estado inflamatório em idosas obesas