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Efeito de diferentes estilos musicais nos níveis de estresse em um processo musicoterápico
Author(s) -
Guilherme Henrique Hirayama Trautmann,
Daniel Barbieri Freitas
Publication year - 2022
Publication title -
programa de iniciação científica - pic/uniceub
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2595-4563
DOI - 10.5102/pic.n0.2020.8195
Subject(s) - humanities , psychology , art
A presente pesquisa teve como objetivo principal medir a influência de sessões demusicoterapia nos níveis de estresse. Secundariamente, pretendeu-se investigar o efeito dediferentes estilos musicais nos níveis de estresse. Participaram do estudo 20 participantes deambos os sexos e com idade igual ou superior a 18 anos. Foram utilizadas a Escala de Sintomasde Estresse (ESE), de Lima, Formiga e de Melo (2018) para avaliar o nível de estresse dosparticipantes antes e após a musicoterapia; um protocolo de registro das sessões demusicoterapia; e uma escala elaborada, denominada Escala Music, para verificar a duraçãodas sessões, o ambiente no qual ocorreu e se houve a realização de outra atividadeconcomitante. A musicoterapia teve duração de sete dias e a coleta de dados ocorreu demaneira virtual, via Google Forms, e foi conduzida pelos próprios participantes. Os dadosestatísticos foram analisados por meio do SPSS e os demais dados, tais como as possíveisinterações entre dados associados ao gênero da música, o tempo de duração das sessões e osdados demográficos dos participantes com as medidas de estresse, foram analisadosdescritivamente. Os resultados obtidos indicam que há relação entre preferência musical eredução dos sintomas de estresse, bem como há efetividade da musicoterapia na redução dossintomas de estresse; além disso, não foi possível inferir que as sessões de musicoterapia maislonga são necessariamente mais eficazes, da mesma maneira em que sessões mais curtas sãonecessariamente menos eficazes; com relação aos dados demográficos, não foi possívelatribuir uma correlação entre as faixas etárias e os níveis de estresse; por outro lado, houveum indício de que a musicoterapia se faz mais eficaz em pessoas do sexo feminino; ademais,uma percepção positiva acerca da musicoterapia não significa, necessariamente, que houveuma maior eficácia; por fim, houve um indício de relação entra a ausência de realização deoutra atividade concomitante à musicoterapia e a redução dos níveis de estresse. Concluiu-seque a preferência musical tem maior influência sobre a eficácia da musicoterapia do que ogênero musical propriamente dito.