
Avaliação de programas, serviços e tecnologias na perspectiva da promoção da saúde:uma reflexão teórica
Author(s) -
Ana Lúcia Mendes Lopes,
Simone Albino da Silva,
Danielle Freitas Alvim de Castro,
Cláudia Maria Bógus,
Lislaine Aparecida Fracolli
Publication year - 2013
Publication title -
revista brasileira em promoção da saúde/revista brasileira em promoção da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1806-1230
pISSN - 1806-1222
DOI - 10.5020/18061230.2013.p590
Subject(s) - humanities , political science , medicine , philosophy
Objetivo: Realizar uma reflexão teórica sobre a utilização dos conceitos de “avaliação” para a aplicação em tecnologias, programas e serviços de promoção da saúde. Síntese\uddos dados: Com breve descrição sobre os aspectos conceituais da avaliação em saúde e da promoção da saúde, destaca-se a importância na adoção de modelos avaliativos que contemplem a complexidade e multiplicidade das práticas. Espera-se, assim, expandir os limites das ciências biomédicas e da epidemiologia tradicional, fundamentando-se também nas ciências sociais e humanas. Como resultado dessa reflexão, propõe-se que as avaliações tenham como princípios: serem participativas; serem introduzidas no início do programa/tecnologia/serviço e tomarem parte de todas as fases de desenvolvimento deste; conterem em seu formato estratégias de partilha dos achados com todos os atores envolvidos. Sugere-se a adoção da triangulação de métodos quanti-qualitativos e técnicas científicas com capacidade para abarcar a complexidade dessa temática, tais como: análise documental, entrevistas individuais, realização de grupos focais, levantamento de dados primários ou secundários em bases de dados, observações diretas ou participantes. Conclusão: A reflexão proposta apontou que privilegiar o aprendizado, a ação e a transformação das práticas sociais deve compor a pauta dos modelos avaliativos da promoção da saúde. O conhecimento produzido em tais avaliações tem potencial de fortalecer a prática da promoção da saúde, a intersetorialidade, a mobilização social, as parcerias, a sustentabilidade e a defesa pública da saúde.\u