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Estética e leitmotiv político: analisando o jovem Lukács a partir de Thomas Mann e Henrik Ibsen
Author(s) -
Sandro de Mello Justo
Publication year - 2018
Publication title -
outra travessia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-8552
pISSN - 1807-5002
DOI - 10.5007/2176-8552.2017n23p255
Subject(s) - humanities , philosophy , art
Pretendemos neste artigo analisar o leitmotiv político do jovem Lukácsatravés dos problemas centrais levantados por Thomas Mann e Henrik Ibsenem suas obras Tönio Kroger (1903) e Quando despertarmos dentre os mortos (1899). Ajustificativa deste caminho adotado dá-se pelo fato de o próprio filósofo húngaroter anunciado na sua maturidade que as problemáticas das referidas obrasexerceram fortes influências sobre seu estado de espírito juvenil. Cabe dizerque neste período de juventude György Lukács caracterizou-se por uma profundarecusa do mundo burguês traduzida numa espécie de anticapitalismoromântico. Desta forma, compreendemos que a leitura de Mann e Ibsen podeser elucidativa ao entendimento das singularidades deste leitmotiv político dojovem Lukács. O presente artigo divide-se em três momentos substanciais: noprimeiro, precedido por observações introdutórias acerca de György Lukács,analisamos uma síntese inalcançável presente em Tönio Kroger: a síntese entrearte e vida cotidiana. No segundo, voltamos os olhos para o fio condutor deQuando despertarmos dentre os mortos: o conflito entre arte e vida como ilustraçãode uma existência sem sentido sob o mundo burguês. E no terceiro e últimomomento, analisamos o anticapitalismo romântico do jovem Lukács em diálogocom os dramas vividos por Kroger e Rubek.

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