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Distribuição vertical da Anomalocardia flexuosa (Linnaeus, 1767) (Bivalvia: Veneridae) na praia de Mangue Seco (Pernambuco, Brasil)
Author(s) -
Severino Adriano de Oliveira Lima,
Humber Agrelli Andrade,
Alfredo Leandro Borie Mojica,
Raniere Garcez Costa Sousa
Publication year - 2021
Publication title -
biotemas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2175-7925
pISSN - 0103-1643
DOI - 10.5007/2175-7925.2021.e78465
Subject(s) - biology , horticulture , humanities , forestry , botany , geography , art
O objetivo neste trabalho foi estudar a distribuição vertical da Anomalocardia flexuosa em uma praia arenosa do nordeste brasileiro. Foram obtidas 135 amostras em três meses no ano de 2015. Para testar a hipótese entre as densidades nas profundidades de até 5 cm (densidade 5) e entre 5 e 10 cm (densidade 10) foi realizado o teste t-Student. Modelos Lineares Generalizados foram aplicados para estimar a variável resposta densidade 10 com as explicativas espaciais, temporais e de abundância. Os resultados do melhor modelo foram interpolados por métodos geoestatísticos. As densidades foram significativamente maiores na densidade 5 (450 ind.m²) do que na densidade 10 (7 ind.m²). Entre os modelos avaliados, o com Binomial Negativa inflada de zeros foi o selecionado, sendo as predições interpoladas verossímeis com o observado, e as variáveis utilizadas foram: densidade 5, latitude, longitude (transformada) e mês (contínuo). A ocupação de A. flexuosa em camadas mais profundas do substrato pode decorrer de um enterramento acidental e ser atribuída a forçantes físicas, e não ser uma causa comportamental. Dessa maneira, o manejo sobre essa espécie deve considerar meios de captura que não penetrem o substrato além da camada preferencial, para assim não impactar outros organismos não alvo da pesca.

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